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Fortaleza reage e esquenta briga no Z4: as chances de rebaixamento

Leão saiu de 75% de probabilidade de queda ao fim do primeiro turno para 12,4% quatro rodadas depois; confira como está a nova briga contra o descenso

A vitória por 1 a 0 do Fortaleza sobre o Corinthians, no último domingo, 21, na Arena Castelão, consolidou uma reação inesperada no Campeonato Brasileiro. Foi o quarto triunfo consecutivo dos cearenses e a manutenção de 100% de aproveitamento no returno da equipe dirigida por Juan Pablo Vojvoda.

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Mais do que isso, o time que selou o primeiro turno na lanterna da competição, com apenas 15 pontos, agora tem apenas 12,4% de chances de queda, segundo projeções matemáticas da UFMG, e empurrou para rivais uma nova briga contra a fuga do Z4.

O cenário era catastrófico para os torcedores do Leão do Pici ao fim da 19ª rodada. A vitória por 1 a 0 do Coritiba sobre o Cuiabá, em 25 de julho, que encerrou o primeiro turno, deixou a equipe seis pontos atrás do Avaí, primeiro time fora do Z4. Na ocasião, com 75% de chances de rebaixamento.

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Quatro rodadas depois, o clube mudou drasticamente a própria sorte. Está em 13º, com 27 pontos, quatro de vantagem para o mesmo Avaí, agora primeiro time entre os quatro rebaixados.

Atualmente, o bloco de baixo é formado por Avaí, com 23 pontos, Coritiba, 22, Atlético Goianiense, 22, e Juventude, 17. Vale dizer que os catarinenses ainda jogam nesta segunda-feira, 22, diante do Inter. Se vencerem, empurram o Cuiabá, com 24 pontos, para o Z-4.

O Juventude tem a missão mais impossível entre todos. De acordo com a UFMG, 92,6% de chances de queda. As projeções são feitas com o cálculo da média de duas milhões de simulações no campeonato por rodada, além de ajustes no perfil de cada equipe dependendo de melhoras ou pioras.

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O Atlético Goianiense, apesar de estar na semifinal da Sul-Americana, vem logo atrás com 67,9%. Seguido por: Coritiba, com 65,2%, Avaí, 45,4%, Cuiabá, 41,4%, Ceará, 25,5% e Botafogo, 21,1%.

Probabilidades de queda no Brasileirão -
Probabilidades de queda no Brasileirão –

O salto na tabela de classificação foi acompanhado por mudanças. Vojvoda abdicou de um sólido 3-5-2, esquema tático base dos títulos da Copa do Nordeste e do bicampeonato estadual, além da quarta colocação no último Brasileirão.

Agora, a equipe atua em um 4-3-3, com variações para o esquema 4-4-2. Ele também ganhou reforços na última janela de transferências.

Para quem quer se salvar da degola, a estimativa varia de pontos fica entre 42 a 46 pontos. Em 2009, o Coritiba caiu com 45, enquanto o Náutico escapou um ano antes com 44.

No último ano, o Grêmio foi o primeiro do grupo dos rebaixados com 43. Agora com 27, ficou mais possível a missão do Fortaleza.

O modelo de reação da equipe cearense é o mesmo que já se viu com o Goiás, em 2003, o Paraná Clube, no ano seguinte, e o Fluminense, em 2008. Todos estavam na lanterna no fim do primeiro turno e conseguiram escapar da Série B.

Já eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores, o Fortaleza concentra forças exclusivamente na competição nacional. No próximo domingo, 28, visitará o São Paulo para começar a tentar sonhar com mais do que fugir do descenso.

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