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Bola de Ouro: por que Pelé e Maradona nunca conquistaram o prêmio?

Camisas 10 do Brasil e da Argentina escreveram a história do futebol mundial, mas inicialmente não foram reconhecidos pela France Football

Publicado por: Double D em 21/09/2025 às 08:00 - Atualizado em 21/09/2025 às 19:50
Bola de Ouro: por que Pelé e Maradona nunca conquistaram o prêmio?
Pelé recebeu uma Bola de Ouro honorária em 2014 - Arquivo/PLACAR

Uma pergunta ecoa entre gerações de fãs de futebol: por que Pelé e Diego Maradona, dois dos maiores gênios da história do esporte, não possuem uma única Bola de Ouro da France Football em suas coleções? A resposta não está em campo, mas sim no regulamento original do prêmio.

A tradicional revista francesa faz nesta segunda-feira, 22, a partir das 16 horas (de Brasília), a festa para determinar os melhores da temporada. A cerimônia acontece no Théâtre du Châtelet, em Paris.

Criada em 1956 pela revista France Football, a Bola de Ouro foi, por quase quatro décadas, um prêmio exclusivo para jogadores europeus. Essa regra impediu que os dois craques sul-americanos fossem coroados durante o auge de suas carreiras.

O Reinado de Pelé e a Barreira Geográfica

Durante as décadas de 1950, 1960 e 1970, Pelé dominou o futebol mundial. O Rei do Futebol conquistou três Copas do Mundo com a seleção brasileira (1958, 1962 e 1970) e acumulou uma quantidade impressionante de títulos pelo Santos. Contudo, sua nacionalidade brasileira e o fato de atuar no Brasil o tornavam inelegível para o prêmio. Enquanto o mundo se rendia ao seu talento, a Bola de Ouro era entregue a estrelas europeias como Stanley Matthews, Alfredo Di Stéfano (que se naturalizou espanhol) e o goleiro Lev Yashin.

Entenda as diferenças entre a Bola de Ouro e o prêmio da Fifa

Maradona: Estrangeiro para o Prêmio

A situação de Diego Maradona não foi diferente. Mesmo encantando o continente europeu com as camisas do Barcelona e, principalmente, do Napoli, time pelo qual se tornou um ídolo eterno, sua nacionalidade argentina o impedia de concorrer. O caso mais emblemático ocorreu em 1986. Naquele ano, Maradona protagonizou uma das maiores atuações individuais da história das Copas do Mundo, conduzindo a Argentina ao título. No entanto, a Bola de Ouro foi concedida ao soviético Igor Belanov, uma consequência direta da regra restritiva.

A Mudança nas Regras e a Correção Histórica

A barreira finalmente começou a cair em 1995, quando a premiação foi aberta a jogadores de qualquer nacionalidade que atuassem em clubes europeus, permitindo que o liberiano George Weah se tornasse o primeiro vencedor não-europeu. A globalização total do prêmio veio em 2007, eliminando todas as restrições. Ciente da lacuna histórica, a própria France Football realizou uma reavaliação em 2016, simulando quem teria sido o vencedor se as regras atuais sempre tivessem vigorado.

O resultado foi um reconhecimento do que o mundo já sabia: Pelé teria conquistado a Bola de Ouro sete vezes (1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970), enquanto Maradona teria sido premiado em duas ocasiões (1986 e 1990). Como forma de reparação, Pelé recebeu uma Bola de Ouro honorária em 2014, em reconhecimento à sua carreira inigualável.

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