Título do Chelsea e boa participação dos clubes brasileiros marcaram o remodelado torneio da Fifa nos Estados Unidos
O Mundial de Clubes 2025 chegou ao fim. Realizado nos Estados Unidos, de 14 de junho a 13 de julho, o torneio foi a primeira edição expandida para 32 clubes. A competição, idealizada pela Fifa, entidade máxima do futebol, apresentou um formato diferente, com fase de grupos e mata-mata, semelhante a Copa do Mundo.
Representando a Conmebol e o Brasil, Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo. Na Europa, Chelsea, Real Madrid e Paris Saint-Germain dominaram os jornais. O torneio ainda contou com Lionel Messi defendendo as cores do Inter Miami.
Os clubes brasileiros entraram na disputa como azarões, mas mostraram ao mundo competitividade. Os times do Velho-Continente, com 12 vagas, confirmaram o favoritismo, especialmente Chelsea e PSG, que chegaram à grande decisão.
O Brasil teve momentos de glória, mas enfrentou desafios contra o poderio europeu. O Fluminense foi a equipe que chegou mais longe, parando nas semifinais e sendo eliminada justamente pelo campeão. O Palmeiras caiu nas quartas, mas deixou o Botafogo para trás nas oitavas. Já o Flamengo, não resistiu e acabou sendo despachado pelo Bayern de Munique, ainda nas oitavas.
Os clubes brasileiros fizeram ótimas campanhas e conseguiram passar da fase de grupos e alcançaram o mata-mata do Mundial. Veja um resumo da participação de cada um:
O Chelsea se sagrou o grande campeão, quando todos imaginavam a vitória do PSG. E não foi qualquer vitória. O time inglês marcou três gols e anulou todas as jogadas parisienses. Cole Palmer foi eleito o craque do torneio, com dois gols na final. A campanha dos Blues, por sinal, inclui triunfos sobre Benfica (4-1) e Palmeiras (2-1), com Andrey Santos e Reece James se destacando nas ocasiões.
O Real Madrid chegou à semifinal, mas não conseguiu superar o PSG e acabou goleado (4-0). O Bayern de Munique caiu nas quartas para o mesmo PSG (2-0). Enquanto isso, a Inter de Milão, vice-campeã da Champions League, foi surpreendida pelo Fluminense. Enfim, o domínio europeu foi claro, mas os sul-americanos mostraram que dá para competir se você contar com uma estratégia bem definida.
O Mundial de Clubes 2025 destacou jogadores com números impressionantes, tanto em gols quanto em defesas. As estatísticas individuais refletem o alto nível técnico do torneio.
Ángel Di María, Marcos Leonardo, Serhou Guirassy e Gonzalo García lideraram a artilharia com quatro gols cada.
Goleiros como Di Gregorio e Bono se destacaram por defesas cruciais e jogos sem sofrer gols.
Em 2029, o Mundial de Clubes promete ainda mais disputa. A CBF, inclusive, já demonstrou o interesse em sediar o torneio no Brasil, o que pode impulsionar ainda mais o futebol local.
No Brasil, Flamengo, Palmeiras e Botafogo, pelo que apresentaram, são candidatos naturais. Atlético-MG, São Paulo e Fluminense podem aparecer em uma lista de conquistarem títulos continentais.
Na Europa, Real Madrid, PSG, Bayern de Munique, Chelsea e Manchester City devem retornar, junto com outros times como Liverpool e Barcelona, caso se classifiquem.
O fato de todos os brasileiros terem avançado de fase é um marco importante. Isso indica maior competitividade e preparação, algo que não se viu muito nas edições passadas do tradicional Mundial de Clubes, que acontece todos os anos em dezembro.
Clubes como Fluminense e Palmeiras mostraram ao mundo que podem enfrentar gigantes europeus, o que eleva a moral do futebol nacional. Investimento em infraestrutura e planejamento podem fortalecer os brasileiros ainda mais no cenário mundial. A exposição de atletas renomados, como o zagueiro Thiago Silva, e promissores, citando o Estevão, potencializa e valoriza ainda mais a disputa.
Na final, o Chelsea levou a melhor ao derrotar o PSG por 3-0, com gols de Cole Palmer e João Pedro, selando o título com autoridade.
No Brasil, o evento foi um sucesso. Tanto nas redes sociais quanto nas transmissões, o torneio atraiu um grande público. A atuação dos brasileiros acendeu uma chama de esperança para 2029. Agora, a expectativa é pela definição da próxima sede. Será que o Brasil leva essa? Veremos esse desfecho nos próximos capítulos.