Dois caminhoneiros vão contra a análise pericial da Guarda Civil da Espanha que indicou velocidade excessiva
Após o relatório pericial da Guarda Civil da Espanha afirmar que Diogo Jota, do Liverpool, e o irmão André Silva, do Penafiel, estavam em velocidade excessiva, duas testemunhas se manifestaram e discordaram. Em entrevista, ao jornal português Correio da Manhã, dois caminhoneiros afirmaram que viram o carro momento antes do acidente fatal.
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“Eu filmei, parei, tentei ajudar, mas infelizmente não pude fazer nada. Estou com a consciência tranquila. A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade. Eu pude ver a marca e a cor do carro quando eles passaram por mim. Eles estavam dirigindo com muita calma”, disse José Azevedo, um dos caminhoneiros.
José ainda completou: “Eu dirijo naquela estrada todos os dias, de segunda a sábado. Eu sei que estrada é e já vi coisas realmente ultrajantes de outros carros, mas eles estavam dirigindo com muita calma. Está escuro e, apesar disso, eu conseguia ver perfeitamente a marca e a cor do veículo”.
Outro caminhoneiro, amigo de José de Oliveira, também confirmou o depoimento.
O então jogador do Liverpool conduzia uma Lamburghini Huracán que saiu da estrada e pegou fogo em meio a uma ultrapassagem. Além da velocidade, a perícia confirmou que um dos pneus estourou.
O acidente aconteceu por volta das 00h30 (local) do dia 3 de julho, em Zamora, na Espanha, na rodovia A-52. Os irmãos estavam indo até Santander, onde pegariam uma embarcação rumo à Inglaterra. Jota foi desaconselhado por médicos a viajar de avião devido a um problema pulmonar recente.
O funeral dos atacantes portugueses reuniu diversas personalidades do futebol, incluindo boa parte do elenco do Liverpool, além de familiares e amigos dos jogadores, em Gondomar, na região do Porto.
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