PSG enfrenta o Glorioso pela segunda rodada do Mundial de Clubes, nesta quinta-feira, 19, no Rose Bowl Stadium
Paris Saint-Germain e Botafogo se enfrentam nesta quinta-feira, 19, às 22h (de Brasília), pela segunda rodada do Mundial de Clubes, no Rose Bowl Stadium, em Pasadena. Em coletiva de imprensa na véspera, o técnico dos franceses, Luis Enrique, adotou um discurso respeitoso ao falar do adversário brasileiro.
O treinador espanhol ainda pontuou a tradição do futebol do país, elogiou a formação de talentos e afirmou que espera um confronto de estilos. “A escola brasileira é uma referência mundial, os jogadores brasileiros são diferentes em todas as partes do mundo. Muito vêm a Europa e temos a possibilidade e aproveitá-los. Os duelos de Pelé x Garrincha, não? Que maravilhosa deve ter sido. Algo que caracteriza o futebol brasileiro é a qualidade dos seus jogadores. É um prazer desfrutar deles na Europa. Agora também têm muitos jogadores europeus vindo para o Brasil e para a América. Amanhã esses estilos diferentes vão se encontrar e vai ser um encontro bonito para se desfrutar.”
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Apesar da admiração, Luis Enrique deixou claro que o PSG não muda sua preparação por enfrentar uma equipe sul-americana: “Não mudamos muito nossa maneira de jogar porque sabemos que as equipes mudam contra a gente. Vimos o nível do Botafogo, que é alto. Estamos preparados para qualquer problema ou circunstância que possa aparecer.”
Na mesma linha, treinador evitou criar alarde com o bom desempenho dos times sul-americanos no torneio. O espanhol foi direto ao negar se o nível o surpreendia.
Ao falar sobre o mercado, Luis Enrique apontou que a vantagem europeia se explica pela capacidade de contratar os principais talentos da América do Sul. “Não disse que somos melhores. É evidente que jogamos com vantagem. Temos todos os jogadores que se destacam na América do Sul, Central, etc. Nos aproveitamos de poder captar jogadores de qualquer parte do mundo.”
Igor Jesus marcou o gol da vitória do Botafogo na primeira rodada – Pablo PORCIUNCULA/AFP
Também foi questionado sobre uma possível experiência no futebol sul-americano. E, nesse ponto, se mostrou aberto.
“Não sei… são clubes históricos, é claro. A paixão que há em torno desses clubes — como Boca Juniors, River Plate, Botafogo, Santos, Palmeiras… pode ser. Não fecharei as portas”, admitiu.
Por fim, criticou os horários das partidas, um tema recorrente em suas entrevistas desde o início da competição. “Não sei quem põe os horários. É difícil ajustar tudo para que nos vejam na Europa. Mas deveriam tentar que os jogadores jogassem nas melhores condições. Amanhã vamos jogar às 18h, será uma grande vantagem em relação às 12h. Espero que seja um grande espetáculo.”