Miguel Ángel Russo, hoje com 69 anos, era o treinador da equipe argentina na última final do campeonato de clubes da Fifa
Quem viveu os anos 2000 deve se lembrar bem do Boca Juniors na Libertadores e consequentemente no Mundial de Clubes. Uma das equipes mais emblemáticas do planeta está outra vez em uma competição da Fifa e aposta em sua mística ainda que não faça planos.
Boca Juniors e Benfica estreiam no Mundial de Clubes nesta segunda, 16, a partir das 19 horas (de Brasília), em partida no Hard Rock Stadium, pela primeira rodada do Grupo C.
“O Boca é o Boca”. A frase foi repetida algumas vezes pelo treinador Miguel Ángel Russo durante a entrevista oficial da véspera da partida. O treinador, hoje com 69 anos, era o comandante da equipe no Mundial de 2007, quando a equipe perdeu para o Milan e ficou o vice — foi campeão 1977, 2000 e 2003.
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Naquela oportunidade, Russo não pôde contar com Riquelme porque o jogador atuou na Libertadores, mas o seu contrato de empréstimo com o Villareal havia vencido e os espanhóis fizeram jogo duro para liberar o craque.
“Lembro que não deixaram o Roman [Riquelme] jogar. Não digo que foi injusto, mas ele vinha muito bem naquela temporada, fez uma Libertadores fantástica. Isso foi desigual para a nossa equipe. Não gosto de perder uma final. Sofro quando perco uma final”, lembrou Russo.
O treinador, no entanto, sabe que o time ainda está longe de pensar em final. Para o Boca Juniors, apesar da mística, a questão é pensar jogo a jogo.
“Não é normal jogar contra equipes desse tamanho. Equipes bem definidas, com formas de jogar bem claras e tudo mais. Temos que estar preparados para competir e não é possível nem falar sobre a segunda partida agora”, disse.