Técnico não responde sobre movimentações que realizará para o retorno do jogador e pede vitória como 'presente de aniversário' de 66 anos
O técnico Carlo Ancelotti preferiu adotar mistério antes de sua primeira partida a frente da seleção brasileira no país, diante do Paraguai nesta terça-feira, 9, às 21h45 (de Brasília). Durante toda a entrevista coletiva concedida nesta segunda, 9, na Neo Química Arena, em São Paulo, o treinador ignorou todas as perguntas envolvendo as opções que adotaria para a formação dos 11 titulares. Foram 13 questionamentos, sendo três deles diretamente sobre quem sairia para dar lugar a Raphinha – o único confirmado por ele.
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“Raphinha volta, é uma boa notícia para nós porque Raphinha mostrou na última temporada que é um dos melhores jogadores neste momento. Vai nos ajudar muito. Necessitamos jogar bem para nos aproximarmos da classificação. A presença do Raphinha é muito importante”, iniciou dizendo Ancelotti.
“O Paraguai é uma equipe muito sólida e bem organizada, que tem qualidade individuais importantes. Teve boas atuações nas últimas partidas. O Raphinha no aspecto ofensivo nos dá uma mobilidade muito importante. Pode ser uma chave muito importante para desbloquear a partida de amanhã”, explicou o treinador.
Segundo informações do site ge, durante o treino fechado desta segunda-feira, 9, Ancelotti testou a entrada do atacante Gabriel Martinelli na vaga de Gerson como a terceira mudança na equipe titular que empatou sem gols diante do Equador na última quinta, 5.
No domingo, 8, no CT Joaquim Grava, o treinador já havia esboçado a equipe com as entradas de Raphinha e de Matheus Cunha nas vagas de Estêvão e Richarlison, respectivamente.
Com isso, o 11 titular deve ser formado por Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Raphinha; Martinelli, Matheus Cunha e Vinicius Júnior.
A movimentação mais previsível é para que o camisa 11 ocupe a função mais criativa que faltou ao meio-campo formado por Bruno Guimarães e Casemiro no empate sem gols. Foram só três finalizações em pouco mais de 90 minutos no empate sem gols com o Equador.
Ancelotti, que completará 66 anos nesta terça, sorriu ao pedir o presente: “A vitória. É o melhor presente que eu poderia ter amanhã, não há presente melhor do que ganhar o jogo de amanhã”. Ele também minimizou temor por uma hipotética maior pressão enfrentada pela seleção quando atua em São Paulo e pediu “tempo” para que o trabalho surta efeito:
“A pressão está em todos os lugares do futebol, porque futebol é paixão, é pressão. É tudo isso. Quando há um resultado em jogo, há pressão. No Brasil, ainda mais porque Seleção. Vi muita paixão e amor à equipe nacional. Quando há muito amor e paixão, aumenta a responsabilidade por mais trabalho. Tenho muita confiança porque é um ambiente limpo, sério e competente na CBF. Estamos convencidos de que podemos fazer um trabalho. Precisamos do tempo necessário”, concluiu.
Brasil e Paraguai se enfrentam na próxima terça-feira, 10, na Neo Química Arena. Caso vença e o Uruguai derrote a Venezuela em Montevidéu, o Brasil, atual quarto colocado com 22 pontos, garante antecipadamente sua classificação para a Copa do Mundo de 2026.
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