Último jogo na cidade ocorreu em 18 de julho de 1993, com um empate sem gols também pelas Eliminatórias da Copa do Mundo
A seleção brasileira volta a jogar em Guayaquil quase 32 anos depois da última vez, em 18 de julho de 1993, quando empatou sem gols diante do Equador em partida válida pelas Eliminatórias daquele ano. Campeão do mundo um ano depois no Rose Bowl, diante da Itália, o Brasil revive semelhanças e algumas curiosidades pouco conhecidas sobre aquela partida. O novo confronto ocorre nesta quinta, 5, às 20h (de Brasília).
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Ausência do(s) craque(s)
Ancelotti disse durante a entrevista que concedeu logo após anunciar a convocação ter ligado para Neymar para explicar os motivos da ausência do atacante do Santos na lista dos 25 nomes anunciados.
A ideia do italiano era evitar um mal-entendido com aquele que ainda é a principal referência técnica do país, mas volta de lesão, tendo atuado somente em duas partidas entrando no segundo tempo.
Romário letal: dois gols para classificar o Brasil para a Copa de 1994 – Placar
Naquele jogo de 1993, curiosamente Romário, o craque da Copa de 1994, também estava fora e em rota de colisão com Parreira. Ele só voltaria a ser chamado em setembro, para ser protagonista da vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai e classificar o país para o Mundial. Nos Estados Unidos, sobrou.
EUA na rota
Assim como naquele ano, o Brasil ainda buscava confirmar sua classificação para um Mundial que curiosamente também seria disputado nos Estados Unidos. Desta vez, a competição terá organização de forma dividida com México e Canadá.
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Lar provisório
Em 1993, a escolha de Guayaquil como palco para o jogo não foi mantida para os anos seguintes. A estratégia da federação local de adotar a cidade agora se deu motivada por uma punição imposta pela Conmebol por reincidência em cantos discriminatórios, descontando 25% da capacidade total.
Em Quito, seriam possíveis só 24 mil dos 35 mil torcedores, enquanto no estádio Monumental Isidro Romero Carbo a capacidade despenca, mas vai de 59 mil para 44 mil.
Aquela foi a terceira e última partida disputada na cidade. Antes, Brasil e Equador já haviam se enfrentado outras duas vezes em Guayaquil com dois triunfos brasileiros: o primeiro no Sul-Americano de 1959, atual Copa América, e o segundo em amistoso no estádio Modelo. O atual estádio do Barcelona só foi inaugurado em 1987.
Time de 1993 x 2025
A escalação inicial contou com: Taffarel; Jorginho, Válber, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Luís Henrique (Dunga), Zinho e Raí; Bebeto e Careca (Evair). Técnico: Carlos Aberto Parreira.
Curiosamente, dos 11 escolhidos, Válber, Luis Henrique e Careca sequer estiveram no Mundial, assim como Evair, que entrou no segundo tempo. A base do time titular que levantaria o título depois de 24 anos – mesmo tempo de jejum atual – contou ainda com nomes como Cafu, Leonardo, Aldair, Mazinho, Romário e Dunga sendo titular.
Ainda sobram dúvidas para a lista final da atual seleção, que testa opções nesta Data Fifa como o zagueiro Alexsandro.
Velho conhecido
Se Parreira já conhecia bem o Equador, ao menos não é possível dizer que o adversário é um completo desconhecido para Ancelotti. O italiano já encarou a La Tri enquanto comandava o Milan, durante uma partida de preparação dos sul-americanos para a Copa do Mundo de 2002.
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Na ocasião, em um amistoso disputado nos Estados Unidos, o Equador venceu por 2 a 1, com gols de Carlos Tenório e Agustín Delgado, enquanto Massimo Ambrosi descontou para os rossoneri.
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