O presidente do Corinthians é acusado de omitir renda de empresa da qual era sócio
A Justiça Federal acatou a denúncia do Ministério Público (MP), referente ao mês de dezembro do ano passado, que acusa Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e deputado federal do PT-SP, e mais três pessoas, de ter cometido crime tributário. De acordo com o despacho assinado pela juíza federal Louise Vilela Leite Filgueiras Borer, da 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo, o presidente do Corinthians deve apresentar um posicionamento em até dez dias.
Segundo o MP, o motivo da denúncia foi a omissão de informações por parte de Andrés Sanchez e seus sócios José Sanchez, Isabel Sanchez e Itaiara Pasotti ao abrir a empresa Orion Embalagens, com o objetivo de reduzir o valor dos impostos federais. O MP os acusou de usar “laranjas” para abrir a empresa e a manobra ilícita causou um prejuízo de 8,5 milhões de reais aos cofres públicos.
A empresa foi criada em 2002 e encerrou suas atividades em 2005. A acusação do MP aponta que, durante este período, Sanchez e seus sócios omitiram receitas de mais de 30 milhões de reais, na tentativa de reduzir o valor pago ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica, PIS, Cofins e CSLL (Contribuição social sobre o Lucro Líquido). Caso condenados, os réus terão de cumprir entre dois a cinco anos de prisão. O advogado de Andrés Sanchez, João Gomes Filho, afirmou que o dirigente será absolvido porque não era sócio da empresa, em pessoa jurídica, na época em que os crimes ocorreram.
(Com Gazeta Press)
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