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Tite defende Fernandinho e diz que vaias à seleção são ‘compreensíveis’

Treinador elogiou a “justiça” do VAR, que anulou dois gols do Brasil no empate com a Venezuela. E se irritou com questão sobre nepotismo

Publicado por: Luiz Felipe Castro em 19/06/2019 às 01:07 - Atualizado em 28/09/2021 às 11:34
Tite defende Fernandinho e diz que vaias à seleção são ‘compreensíveis’
Tite, técnico da seleção brasileira, durante partida contra a Venezuela, válida pela fase de grupos da Copa América – 18/06/2019

SALVADOR – O técnico Tite justificou suas escolhas – reprovadas pela torcida baiana – depois do empate em 0 a 0 diante da Venezuela, na Arena Fonte Nova, em Salvador, no segundo jogo dos times na Copa América. O técnico exaltou Fernandinho, alvo de vaias dos torcedores, e também o árbitro assistente de vídeo (VAR), que anulou dois gols do Brasil por impedimento de Firmino. “É justiça. Não tenho absolutamente nada a reclamar.”

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O treinador disse não se importar com a opinião dos torcedores em relação a Fernandinho, marcado pelas eliminações da seleção nas últimas duas Copas do Mundo. “Se isso pesasse eu não o colocaria, o atleta tem de trabalhar dentro da pressão, eu acredito na virtude e na qualificação. Ele foi considerado da seleção da Premier League, eu não posso ficar com preconceito. Casemiro estava com cartão amarelo e o Fernandinho tem um passe qualificado.”

Tite, que antes do duelo foi bastante aplaudido, mas depois se tornou o principal alvo da ira dos torcedores baianos, disse aceitar a frustração geral com a falta de gols. “Temos de compreender o torcedor, ele quer traduzir em gol, se estivesse lá eu iria querer também.”

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Tite também explicou por que não fez mudanças mais “ousadas”. “A equipe treinou e trabalhou para ter essa forma de jogar. Sou incompetente para tirar um volante, colocar um homem de frente….Eu prefiro treinar para estas possibilidades, não sou mágico”, comentou.

A questão que mais incomodou o técnico foi sobre um suposto caso de nepotismo por ter contratado e “promovido” o filho Matheus Bachi, auxiliar da seleção desde 2016, que passou a ser seu “número 3” depois da saída de Sylvinho, novo técnico do Lyon.

“Eu tenho muito orgulho da capacidade que o Matheus tem, ele tem verdadeiras condições de estar onde está, esta é a minha avaliação”, disse. Depois, rebateu a uma comparação entre seu caso e o da família Magalhães na Bahia. “Sobre comparar, eu não tenho o devido conhecimento sobre política, Bahia…. O Mateus é campeão brasileiro pelo Corinthians comigo”.

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O Brasil enfrentará o Peru, no próximo sábado, 22, na Arena Corinthians, em São Paulo, precisando de um empate para se classificar às quartas de final. Uma vitória garante o primeiro lugar do grupo A.

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