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Brasil

MP pede suspensão da ação contra Ronaldinho, com multa de US$ 90 mil

Caso a Justiça aceite o pedido, os ex-jogadores devem ser libertados da prisão em regime domiciliar no país vizinho, onde estão há cinco meses

Publicado por: Eduardo Gonçalves em 07/08/2020 às 15:01 - Atualizado em 23/09/2021 às 21:32
MP pede suspensão da ação contra Ronaldinho, com multa de US$ 90 mil
Brazilian retired football player Ronaldinho (C) and his brother Roberto Assis (R) arrive at Asuncion’s Justice Palace to appear before a public prosecutor who will decide whether to grant them bail or not following their irregular entry to the country, in Asuncion, on March 7, 2020. – Former Brazilian football star Ronaldinho and his brother have been detained in Paraguay after allegedly using fake passports to enter the South American country, authorities said Wednesday. (Photo by Norberto DUARTE / AFP)

O Ministério Público do Paraguai pediu nesta sexta-feira, dia 7, à Justiça a suspensão do processo contra o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Roberto de Assis, condicionada ao pagamento total de uma multa de 200.000 dólares.

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A acusação foi apenas pelo uso de passaporte falso apresentado na imigração paraguaia no aeroporto de Assunção no dia 4 de março – não haverá denúncia sobre outros crimes investigados de ordem financeira. Para Ronaldinho, foi requerido um ano de liberdade condicional e multa de 90.000 dólares; e para o irmão, dois anos de liberdade condicional e multa de 110.000 dólares.

O seu advogado, Sergio Queiroz, comemorou a ação do MP: “Tudo aquilo que nós defendemos durante estes cinco longos meses foi reconhecido pelo MP. A promotoria reconheceu que inexiste crime de natureza financeira e que na utilização do passaporte não houve má-fé”, disse ele a VEJA.

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Com isso, eles devem sair da prisão domiciliar em questão de dias, caso o juiz Gustavo Amarilla aceite o pedido. Nesta semana, completou-se cinco meses da prisão dos irmãos em solo paraguaio. A promotoria também solicitou uma cooperação jurídica com o Brasil para que eles informem um endereço fixo no país de origem e o comparecimento trimestral para prestarem contas à Justiça paraguaia.

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Na ação, os promotores escreveram que a conduta dos irmãos foram “graves” pelo fato de que os passaportes permitem a realização de negócios no país e dão acesso à imigração de outros, “com a violação implícita da segurança das nações”.

A promotoria pegou um pouco mais pesado com Assis, pois achou mensagens em seu celular que indicavam que ele sabia sobre a confecção dos passaportes falsos, “tanto para ele como para o seu irmão”. Já em relação a Ronaldinho Gaúcho, o MP destacou que “não se detectou elementos que comprovem que ele tenha tido uma participação direta na obtenção dos documentos irregulares”.

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O hotel de luxo, onde Ronaldinho e o irmão estão presos domiciliarmente, já abriu reservas para agosto. Eles são os únicos hóspedes do prédio histórico, que já sediou a prefeitura de Assunção e o Palácio da Justiça, desde o início de abril.

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