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Vídeo: O primeiro ato de Claudinho na seleção brasileira

Artilheiro, craque, melhor meia e revelação do Brasileiro de 2020, meia também quer brilhar e ser decisivo com a camisa da seleção nos Jogos Olimpícos

Claudio Luiz Rodrigues Parisi Leonel, o Claudinho, 24 anos, é um talento raro no futebol brasileiro. Diferente de tantos outros, no entanto, custou a ser reconhecido. Passou quatro temporadas atuando por times de menor expressão até estourar no último Campeonato Brasileiro de 2020 – foi o artilheiro ao lado de Luciano, com 18 gols – e empilhou outras tantas premiações individuais. Na eleição promovida pela CBF, além da artilharia, levou para casa os troféus de craque do torneio, melhor meia e revelação. Pela primeira vez, um atleta vencia em quatro categorias.

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Chegou a vez, agora, do jogador do Red Bull Bragantino brilhar com a camisa da seleção brasileira. Convocado já na reta final da preparação da equipe para a Olimpíada – o Brasil estreia nesta na madrugada desta quinta-feira, 21, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama. Para isso, confiou na promessa da mãe.

“Minha mãe me pegou chorando, eu tinha medo de não conseguir realizar meu sonho”, relembra. “Mas ela me disse que eu ainda iria vestir a camisa da seleção”, disse a PLACAR.

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“O Claudinho é um meia que não se encontra muito hoje no mercado, um meia-atacante, que pisa na área. Ele não é só um meia articulador, que não chega para arrematar, tem também o drible e a finalização, é multifacetado”, relata Toninho Cecílio, técnico do Santo André em 2017, um dos clubes em que atuou em suas andanças. Além do clube do ABC Paulista, passou também por Ponte Preta e Oeste, sem deixar saudades.

Claudinho construiu carreira bem longe de Bragança Paulista. Aos 5 anos, morava em São Vicente, no bairro do Jockey Clube, e foi levado para o futsal do Santos. Queria ser goleiro, mas a mãe Lúcia insistia para que fugisse da posição devido à baixa estatura dela e de seu esposo.

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A atual posição, aliás, só lhe surgiu quase no fim do ciclo na base do Santos. Acostumado a jogar pelos lados do campo, com Neymar como principal referência, foi desafiado por um dos técnicos, Aarão Alves, a mudar no sub-17, em 2014. Deu certo, o time acabou campeão paulista da categoria e Claudinho terminou como vice-artilheiro, com 19 gols, o principal goleador foi Gabriel Jesus, do Palmeiras, com 37.

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Deu tão certo que o camisa 20, agora, é uma das principais armas do técnico André Jardine em busca da segunda medalha dourada. O Brasil é o cabeça de chave do Grupo D. Depois da Alemanha, a equipe enfrenta a Costa do Marfim no mesmo local. O último jogo será contra a Arábia Saudita, em 28 de julho, em Saitama.

“Esta é a chance de mostrar meu valor”, afirma Claudinho na matéria. A vida difícil na infância e a demora para se firmar poderiam ter acabado com o sonho do candidato a estrela. Mas ele tem boas chances de engrenar de uma vez por todas e brilhar como tantos outros craques do nosso futebol que comandaram com elegância o meio de campo. Essa história está apenas começando.

Confira a entrevista na íntegra e se inscreva em nosso canal no Youtube.

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