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Último Corinthians x Palmeiras de 2014 será fora de campo

Os clubes brigam para jogar em casa na última rodada, no domingo – quando a PM espera que um deles atue no interior, evitando possíveis brigas de torcidas

Na última semana do futebol brasileiro em 2014, os arquirrivais Corinthians e Palmeiras deverão travar seu último duelo no ano. A briga, porém, será fora de campo, para decidir quem vai jogar em seu próprio estádio na rodada que fecha o Brasileirão. Os dois têm o mando de campo para seus últimos jogos na competição – o Corinthians pega o Criciúma e o Palmeiras, o Atlético-PR. Ambos querem atuar em suas casas, inauguradas neste ano. Como todos os jogos que ainda valem alguma coisa na rodada final estão marcados para o mesmo horário, cria-se um conflito – a Polícia Militar e o Ministério Público consideram arriscado demais realizar dois jogos simultâneos com as torcidas rivais na capital paulista.

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Isso não acontece há alguns anos – quando dois clubes da capital jogam em casa na mesma rodada, cada um atua num dia (um no sábado, outro no domingo, por exemplo). Mesmo com a grande distância entre as arenas de Corinthians e Palmeiras, a PM afirma que é quase inevitável que ocorra conflito entre torcedores rivais a caminho de seus estádios, nas estações de metrô e terminais de ônibus. O Palmeiras precisa vencer para evitar o rebaixamento, e quer contar com o apoio da torcida na casa nova. Da mesma forma, o Corinthians precisa pontuar para tentar superar o Internacional e garantir o terceiro lugar na competição, que garante uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores.

“Temos de jogar no nosso estádio porque temos esse direito”, defendeu o técnico Mano Menezes no domingo, depois da goleada sofrida pelo Corinthians diante do Fluminense. O palmeirense Dorival Júnior, pressionado depois da derrota para o Inter, também não abre mão de atuar no próprio campo: “É a nossa casa e sempre vamos querer jogar lá”. As autoridades paulistas gostariam que uma das duas equipes transferisse sua partida para o interior ou para um dos estádios da Copa do Mundo. Como nenhum dos dois deverá recuar, é provável que a CBF tenha de interferir, decidindo por conta própria quem deverá jogar fora de seus domínios, o que está previsto no regulamento de competições (para casos “de força maior”, segundo o texto).

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