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Tóquio-2020: presidente do Comitê Olímpico Japonês é acusado de corrupção

Tsunekazu Takeda é suspeito de “corrupção ativa” em investigação francesa sobre a candidatura olímpica japonesa, que derrotou Madri e Istambul

O presidente do Comitê Olímpico Japonês, Tsunekazu Takeda, foi acusado em dezembro, em Paris, por “corrupção ativa” em uma investigação francesa sobre a atribuição dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, informou uma fonte judicial nesta sexta-feira, 11, confirmando uma notícia publicada pelo jornal francês Le Monde.

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Takeda foi acusado em 10 de dezembro pelos juízes de instrução parisienses que, há três anos, buscam esclarecer um pagamento suspeito de 2 milhões de euros feito durante a campanha pela candidatura japonesa, em 2013. Tóquio derrotou as candidaturas de Madri e Istambul.

Lançada em maio de 2016, a investigação se concentra em dois pagamentos destinados à empresa Black Tidings, ligada a Papa Massata Diack, personagem central em vários casos de corrupção na cúpula do esporte mundial.

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Atual vice-presidente do comitê de organização dos Jogos Olímpicos de 2020, Takeda já havia sido interrogado no início de 2017 por magistrados de Tóquio, a pedido da Justiça francesa.

Após a revelação dessas acusações, o Comitê Olímpico Japonês designou um painel de três juristas. O comitê de campanha foi inocentado em setembro de 2016, embora não tenham sido realizadas investigações muito profundas.

Segundo as instâncias olímpicas japonesas, a quantia suspeita correspondia a “remunerações legítimas” de um assessor, e ninguém sabia que a Black Tidings, com sede em Singapura, era ligada a Papa Massata Diack, conhecido como “PMD”.

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Diack, veterano e poderoso assessor em Marketing da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), é suspeito de ter embolsado milhões de euros em subornos por meio de contratos de patrocínio, ou para favorecer as candidaturas do Rio e de Tóquio nos Jogos Olímpicos de 2016 e de 2020.

De 1999 a 2015, a IAAF foi presidida por seu pai, Lamine Diack, um influente membro do COI.

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