• Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo Red Bull Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Placar

Times históricos: Once Caldas de 2004

Futebol sem brilho, mas muito correto

Publicado por: Redação PLACAR em 22/12/2016 às 09:56 - Atualizado em 22/12/2016 às 09:56

Em 2004, o Once Caldas protagonizou uma das maiores zebras da história da Copa Libertadores. Passando por gigantes como Santos, São Paulo e Boca Juniors, o time conquistou aquele torneio com um elenco bem limitado.

Publicidade

Era um time sem estrelas, tanto que o grande nome daquela equipe foi o goleiro Henao, que parecia baixo, como Higuita, mas era gigante debaixo das traves.

O time era treinado por Luis Fernando Montoya, que fez milagre com aquela equipe. Naquele ano, após o ano incrível, alguns jogadores foram longe. Henao veio para o futebol brasileiro, defender o Santos. Valentierra, meia experiente, já com passagens pela seleção e o futebol do Oriente Médio, jogou por alguns clubes da América do Sul, como Peñarol-URU e Bolívar-BOL. Já o volante Viáfara, um dos grandes nomes daquele time, foi para a Europa e jogou por Portsmouth-ING, Real Sociedad-ESP e Southampton-ING. Rubén Velásquez foi para o argentino Colón. O meia Elkin Soto chegou à seleção colombiana e o paraguaio Jonathan Fabbro, um dos destaques do time, jogou no Dorados, do México, no Atlético-MG e no River Plate, da Argentina, por exemplo. Já o mexicano De Nigris, atacante, ainda jogou pelo Santos e no futebol chinês e grego. Já o atacante Herly Alcázar jogou na Universidad de Chile e Jaguares-MEX, por exemplo.

Publicidade

Once Caldas campeão da Copa Libertadores – Dayro Moreno, Edgar Cataño, Miguel Rojas, Vanegas, Jhon Viáfara e Henao; Soto, Edwin García, Rubén Velásquez, Valentierra e Alcázar – Arquivo Conmebol

Nenhum grande destaque, nenhum jogador indo para gigantes da Europa, mas era um time redondo. No Apertura de 2004, o clube foi quarto colocado na primeira fase e avançou para a segunda fase, no grupo B, e ficou em segundo. Só não foi à final porque teve um ponto a menos que o Independiente Medellín.

No Finalización, no segundo semestre, o Once Caldas foi sétimo colocado na primeira fase. Na segunda fase, no entanto, foi o quarto colocado, lanterna do grupo A, mas apenas quatro pontos atrás do primeiro, classificado à final, Atlético Nacional.

Publicidade

Henao foi um dos destaques do Once Caldas em 2004 – Koichi Kamoshida/Getty Images

O grande torneio daquele time era a Libertadores de 2004. O time estreou em casa, no estádio Palogrande, sua casa, onde foi muito forte no torneio, e venceu por 3 x 0 o Fénix, do Uruguai, com dois gols de Valentierra, de pênalti, e um de Díaz. Na segunda partida, contra o Maracaibo, na Venezuela, vitória por 2 x 1, com gols de Fabbro e Galván.

Continua após a publicidade

O terceiro jogo era contra o primeiro grande adversário, o Vélez Sarsfield. Na Argentina, derrota por 2 x 0. No jogo da volta, na Colômbia, o Once Caldas devolveu o 2 x 0, com gols de Sergio Galván. No quinto jogo, contra o Maracaibo em casa, vitória por 2 x 1, de virada, com gols de Soto e Valentierra. Por fim, no Uruguai, o time empatou por 2 x 2, com dois gols de Fabbro.

Once Caldas jogou o Mundial contra o Porto – Koichi Kamoshida/Getty Images

O clube foi primeiro colocado com 13 pontos, cinco à frente do surpreendente segundo colocado, Maracaibo, com oito. Nas oitavas, o rival seria o Barcelona de Guayaquil. No Equador, empate sem gols. Na Colômbia, 1 x 1, com gol de letra de Gavica para os colombianos. O Once sofreu muito no jogo, mesmo atuando em casa. Não existia gol fora de casa e a partida foi para os pênaltis. O primeiro pelo qual o clube passaria, e venceria, por 4 x 2. Henao pegou um dos pênaltis e viu o outro pegar na trave.

Nas quartas, um rival duríssimo. O Santos, bicampeão do torneio naquele momento. Na Vila, empate por 1 x 1, com gol de Valentierra aos 42 do segundo tempo. Na Colômbia, vitória por 1 x 0, novamente com gol de Valentierra.

Na semifinal, outro multicampeão. O também bicampeão São Paulo, que voltava a uma semifinal dez anos depois. No Morumbi, empate sem gols. Na Colômbia, Alcazar fez 1 x 0. Danilo empatou ainda na primeira etapa, mas aos 45 do segundo tempo, após rápida jogada dos colombianos, Agudelo colocou o time na final.

Soto, no Mundial, contra Diego – Koichi Kamoshida/Getty Images

E a decisão foi contra o atual campeão Boca Juniors. Novamente empate sem gols em La Bombonera. Na Colômbia, Viáfara fez 1 x 0 para o Once Caldas, mas Burdisso empatou no começo da segunda etapa. Novamente o jogo foi para os pênaltis e em um show de erros, o Once Caldas venceu por 2 x 0. O Boca perdeu quatro cobranças. Schiavi chutou por cima, Burdisso chutou no travessão e Henao pegou os pênaltis de Cascini e Cángele. Já o Once Caldas teve dois gols, com Soto e Agudelo, conquistando o título.

No fim do ano, o time disputou o último Mundial Interclubes no formato campeão da América do Sul x campeão da Europa e conseguiu garantir o 0 x 0 contra o Porto-POR por 120 minutos. Contudo, dessa vez, nos pênaltis, foi derrotado. O Porto venceu por 8 x 7. O craque do time, Fabbro, e García perderam para o time português. Fabbro inclusive, se marcasse, daria o título aos colombianos, por Maniche perdera uma cobrança antes, chutando na trave.

Once Caldas, na final do Mundial, contra o Porto – Rubén Velásquez, Henao, Antonio de Nigris, Jhon Viáfara, Roller Cambindo, Vanegas e Jonathan Fabbro; Miguel Rojas, Soto, Edwin García e Diego Arango – Koichi Kamoshida/Getty Images

Continua após a publicidade

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS