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Surfe: menos pressionado, Gabriel Medina abre temporada em busca do bicampeonato

O circuito mundial de surfe começa nesta sexta-feira, em Gold Coast, na Austrália

Na noite desta sexta-feira, o paulista Gabriel Medina começa a busca pelo bicampeonato mundial de surfe. A etapa de Gold Coast, na Austrália, é a primeira das onze paradas durante o ano. Em maio, os 36 melhores surfistas do mundo desembarcam no Rio de Janeiro para o Rio Pro e entre eles estão seis brasileiros, além de Gabriel: Adriano de Souza, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Jadson André, Wiggolly Dantas e Ítalo Ferreira.

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Em Gold Coast, Medina espera repetir o feito de 2014, quando se tornou o primeiro brasileiro a vencer a etapa. Sua primeira bateria será contra o compatriota Wiggolly Dantas e e o americano Dane Raynolds. Devido às boas condições climáticas apresentadas nos últimos dias, a organização do Mundial pretende iniciar a competição em seu primeiro dia de janela – manhã de sábado na Austrália e noite desta sexta, no Brasil. A janela do evento vai até 11 de março. Finalizando sua preparação, Gabriel Medina conversou com VEJA.

Como está a sua preparação para o circuito neste ano? Alguma mudança em relação ao ano passado? Estamos repetindo a mesma preparação, porém de uma forma mais intensa, porque no ano passado eu estava voltando de uma lesão. Em relação às etapas do Rio e de Portugal (piores desempenhos de Medina em 2014), pretendemos ver os erros e tentar melhorar, principalmente no Brasil, que é a minha casa.

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Ser campeão mundial e defender o título faz você sentir mais pressão do que nos anos anteriores? A pressão agora é muito menor, sem dúvida. Além de a pressão para o primeiro título ser maior, agora eu já consegui realizar o meu sonho.

Você já disse que quanto mais você ganha, mais bonito fica. Esse assédio não te atrapalha? Eu falo isso porque é engraçado, mas na hora da competição eu fico totalmente focado. Agora o Charles (padrasto e treinador) está pior, mais no meu pé para me manter na linha. Mas ele sabe o quanto é importante manter o alto nível e, por isso, continua me cobrando. E eu concordo com ele.

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Quais são seus principais adversários na disputa pelo título? Sinceramente, os 35. Todos virão muito fortes.

Já se falou que os australianos não respeitam os brasileiros no surfe. Você já percebeu alguma mudança de tratamento? Na verdade, nunca percebi muito essa rixa. Se existe, não presenciei. Aqui está tudo tranquilo. Seria demais ganhar novamente em Gold Coast. Espero que dê tudo certo.

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O surfe demorou a adotar os exames antidoping e, mesmo assim, tem uma postura branda em relação a drogas recreativas. Você acredita que após os escândalos em outras modalidades, envolvendo atletas como Anderson Silva e Jon Jones, isso possa mudar? Tomara que sim. A World Surf League (antiga ASP, Associação dos Surfistas Profissionais) está melhorando em vários pontos e acredito que essa mudança esteja nos planos deles. Pessoalmente, sou a favor de uma fiscalização maior. Agora sobre punições eu não entendo muito, então deixo para eles decidirem.

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