Sob forte comoção, jogador de críquete morto por bolada é enterrado
Funeral do atleta australiano reuniu milhares de pessoas na pequena cidade de Macksville. Morte após bolada chocou o mundo na semana passada
O velório do jogador de críquete Phillip Hughes levou milhares de australianos às ruas da cidade de Macksville, a cerca de 300 quilômetros de Sydney, na manhã desta quarta-feira. O primeiro-ministro da Austrália Tony Abbott marcou presença, assim como o autor do arremesso que matou Hughes, Sean Abbott. Aos 25 anos, o jogador de críquete morreu na última quinta-feira após ser atingido por uma bola na cabeça durante o jogo entre South Australia e New South Wales. O atleta sofreu uma cirurgia para aliviar a pressão na área afetada e foi induzido ao coma, mas morreu pouco depois. A bola usada na modalidade é revestida em couro, quase do tamanho de uma de tênis, pesa pouco mais de 150 gramas e a velocidade de um arremesso pode chegar aos 140 quilômetros por hora.
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Jogadores, amigos e parentes estiveram no velório. O capitão da seleção australiana, Michael Clarke, muito abatido, foi um dos que carregaram o caixão. A cidade, de pouco mais de 2.500 habitantes, disponibilizou telões para que todos os fãs de Hughes pudessem assistir ao funeral. Escolas e estabelecimentos comerciais fecharam mais cedo que o habitual.
O presidente da Federação Australiana de Críquete, James Sutherland, afirmou que a entidade vai avaliar melhor a segurança no esporte, praticado há mais de 200 anos na Austrália. Hughes não foi a única vítima da insegurança do críquete na última semana. No sábado, o árbitro israelense Hillel Oscar também morreu pelo mesmo motivo.
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(Com Gazeta Press)