O Palmeiras decidirá sua permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro jogando em casa. Embora com ressalvas, o Ministério Público liberou a recém-inaugurada Arena para receber o jogo contra o Atlético-PR, no domingo, às 17h (de Brasília). Temendo uma reação negativa da torcida em caso de queda, a diretoria palmeirense cogitou a hipótese de levar a partida para o Pacaembu, que, ao contrário do novíssimo Allianz Parque, possui alambrados entre as arquibancadas e o gramado. No entanto, em acordo com a PM, comissão técnica e jogadores, os dirigentes decidiram jogar a segunda partida no estádio, depois da derrota na estreia, contra o Sport.

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A definição do local do confronto foi anunciada em entrevista coletiva pelo promotor Paulo Castilho, que se reuniu com o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, o comando da Polícia Militar e a Federação Paulista de Futebol. “Tomaremos algumas medidas de prevenção para evitar maiores problemas. Vamos colocar mais seguranças e policiais na parte interna e no gramado para coibir qualquer invasão. E criaremos um mecanismo para que torcedores não possam sair do anel superior para o inferior. O torcedor sabe que, se invadir e for pego, será impedido de ir aos estádios por três anos”, avisou Castilho.

O Ministério Público fará uma vistoria no estádio nesta quarta-feira. Castilho promete corrigir deficiências que detectou na reabertura da arena, no último dia 19, e ressalta que considera a partida deste domingo como de “altíssimo risco” por conta da situação palmeirense no Brasileiro. Os jogadores e a comissão técnica, porém, se disseram a favor de jogar na arena. “Não tem isso de pressão porque perdemos o primeiro jogo lá. Não é essa a situação. Eu prefiro jogar dentro da minha casa”, discursou o técnico Dorival Júnior.

“Jogo em qualquer estádio. Se for no Allianz Parque, sem problema nenhum. Não penso em risco de violência, invasão de campo ou qualquer perigo porque não penso em perder, entro para vencer. Mesmo vencendo, sabemos que não seremos aplaudidos porque não foi um campeonato bom. Mas o mínimo a fazer é deixar o Palmeiras na primeira divisão”, afirmou o volante Marcelo Oliveira. Para não cair em pleno ano do centenário, o clube precisa derrotar o Atlético-PR ou torcer para que Vitória e Bahia não vençam Santos e Coritiba, respectivamente. Na segunda-feira, a CBF antecipou o jogo entre Corinthians e Criciúma para sábado, para evitar o encontro com palmeirenses nas estações de metrô.

(Com Gazeta Press)

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