Seleção feminina de handebol conquista ouro no Chile
Atual campeã mundial, a seleção brasileira feminina de handebol não decepcionou na noite de sábado e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos, em Viña del Mar, no Chile. O resultado garantiu o time nacional nos Jogos pan-americanos de 2015, em Toronto, no Canadá. O Brasil garantiu o título ao vencer o Uruguai pelo […]
Atual campeã mundial, a seleção brasileira feminina de handebol não decepcionou na noite de sábado e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos, em Viña del Mar, no Chile. O resultado garantiu o time nacional nos Jogos pan-americanos de 2015, em Toronto, no Canadá.
O Brasil garantiu o título ao vencer o Uruguai pelo placar de 39 a 13. A boa diferença no marcador ampliou a vantagem das brasileiras no critério de desempate, uma vez que brasileiras e argentinas estavam empatadas em pontos – a competição foi realizada no sistema de pontos corridos.
A seleção brasileira, que havia empatado com a Argentina na quinta-feira, terminou a competição com um saldo de 44 gols a mais que as rivais. Assim, a argentinas ficaram com a medalha de prata, enquanto as chilenas levaram o bronze.
Para o técnico Morten Soubak, a seleção mostrou boa recuperação no sábado depois do tropeço com a Argentina. “Hoje voltamos a jogar com o nosso estilo e tudo voltou a funcionar bem. A equipe está de parabéns pelo trabalho. Tivemos alguns momentos de altos e baixos nesse campeonato, mas foi muito importante para constatarmos que agora somos o alvo”, afirmou.
Soubak destacou que o time nacional passou a ser “alvo” das rivais por causa da conquista mundial, no fim do ano passado. “Mesmo não tendo mais nenhum compromisso oficial este ano, em qualquer amistoso que façamos, vão nos estudar e querer muito ganhar de nós. É algo com que vamos ter que nos acostumar e aprender a lidar”, declarou o treinador.
A ponta direita Alexandra Nascimento destacou a união do grupo e disse que o tropeço anterior serviu de impulso para reação no sábado. “Teve um gosto amargo, mas nos ajudou a parar, respirar e colocar o pé no chão, pois o Mundial já passou. Temos que continuar evoluindo. As seleções, tanto daqui quanto da Europa, estão buscando a renovação e evolução. Temos que fazer o mesmo. Agora as outras nos estudam. Isso significa que precisamos inovar e seguir aprendendo, como sempre”, declarou a jogadora.
(Com Estadão Conteúdo)