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São Paulo quebra jejum e abre vantagem sobre o Corinthians

Depois de vitória por 1 a 0, jogo de volta será na quarta-feira, em Itaquera

O São Paulo venceu o Corinthians por 1 a 0 no estádio do Morumbi. O tricolor não vencia o rival desde a goleada por 4 a 0 de 5 de novembro de 2016, também em casa. O time, agora comandado pelo uruguaio Diego Aguirre, voltou a derrotar o Corinthians na ensolarada tarde deste domingo e abriu vantagem no confronto válido pelas semifinais do Campeonato Paulista.

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Com muitos desfalques, as duas equipes foram a campo com posturas táticas cautelosas. O São Paulo, porém, tinha ímpeto para atacar e foi dominante no primeiro tempo. Acabou recompensado com um gol de Nenê, no último lance antes do intervalo, gerando uma pequena confusão no gramado – o veterano comemorou diante de Fábio Carille, com quem havia discutido pouco antes.

O time saiu de campo aplaudido pelos mais de 42.000 torcedores. Foi o reconhecimento a uma equipe que soube se impor dentro de casa e não deu chances para um adversário combalido.

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A quantidade de desfalques de Corinthians e São Paulo foi determinante para o baixo nível técnico da partida. Ao todo, as duas equipes não puderam contar com 13 jogadores neste domingo.

O São Paulo teve sete ausências: Anderson Martins, Edimar, Júnior Tavares, Hudson, Valdívia, Rodrigo Caio e Cueva. Já o Corinthians jogou com seis desfalques: Fagner, Balbuena, Romero, Jadson, Renê Junior e Rodriguinho. O atacante Clayson foi relacionado para a partida, mas ficou no banco por estar com dores no joelho.

O alvinegro sentiu mais a falta de seus principais jogadores do que o São Paulo. A ausência mais lamentada foi de Rodriguinho, que sentiu dores no músculo posterior da coxa esquerda durante o aquecimento já no gramado do Morumbi e acabou substituído momentos antes do jogo por Emerson Sheik.

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Sem Rodriguinho, o Corinthians era um time acéfalo. A equipe só se preocupava em defender. O São Paulo se aproveitou da postura extremamente defensiva do adversário e tomou conta do jogo.

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Com a posse de bola e trocando passes com paciência, o São Paulo deixou o Corinthians acuado. O problema é que o time de Diego Aguirre insistiu demais nos cruzamentos para o meio da área e demorou para abrir o placar.

Após domínio total por todo primeiro tempo, o gol só saiu aos 47 minutos. Tréllez cortou o lançamento de Mantuan e avançou em velocidade. Cássio defendeu o chute do atacante, mas Nenê, sozinho, aproveitou o rebote para colocar o São Paulo, merecidamente, em vantagem.

No segundo tempo, a partida mudou. O São Paulo recuou a marcação e passou a esperar o Corinthians em seu campo de defesa. A situação era cômoda para a equipe porque os jogadores do Corinthians pareciam não saber o que fazer com a bola e só trocavam passes de lado.

O Corinthians não tinha a imprevisibilidade de Rodriguinho ou a visão de jogo privilegiada de Jadson. Era um time comum e, assim, virou presa fácil. Sobrava transpiração, mas faltava inspiração e, assim, o jogo se arrastou até o apito final.

O jogo de volta será na quarta-feira, 28, em Itaquera. Na etapa anterior, em que o São Paulo virou o seu duelo com o São Caetano, o Corinthians saiu atrás do Bragantino. Bastará um empate, por outro lado, para os são-paulinos amenizaram a sina de recentes derrotas em jogos eliminatórios diante do rival – foram nove tropeços nos últimos 10 mata-matas.

Semifinal

Sábado, o Palmeiras venceu o Santos na semifinal que aconteceu no Pacaembu. Com o placar de 1 a 0, a equipe joga por um empate, na terça-feira, 27, no mesmo estádio. Os dois jogos são de torcida única e, no próximo, o mando é do time verde.

O gol de Willian, aos 11 minutos de jogo, foi um retrato do bom futebol apresentado pelo Palmeiras. A bola passou de pé em pé por Keno, Bruno Henrique e Dudu até chegar em Willian, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede. Nos momentos em que o Santos foi melhor, Jailson esteve muito bem e salvou o time.

(Com Estadão Conteúdo e Gazeta Press)

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