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Rogério Ceni será oitavo ex-goleiro a dirigir o São Paulo

Sete treinadores anteriores tiveram muita história no futebol, dentro ou fora do próprio Tricolor

Rogério Ceni será o oitavo ex-goleiro a dirigir o São Paulo. Talvez seja o maior ídolo da história do clube a assumir o comando, para muitos são-paulinos. Mas certamente não é o único ídolo da história, na condição de goleiro, a pegar o comando do time.

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Tudo começou com o húngaro Ignác Amsel, que viria a se chamar Ignácio Amsel no Brasil. Goleiro da seleção húngara nos anos 1920 e 1930, foi três vezes campeão húngaro pelo Ferencváros. Jogou algumas partidas por aquele time, que anos mais tarde, em 1938, seria vice-campeã do mundo sem ele. Um ano depois, em 1939, Amsel dirigiu o São Paulo. Teve uma passagem curta e não ganhou nada. Foram apenas 18 partidas, com sete vitórias, dois empates e nove derrotas.

O seguinte foi Hélio Geraldo Caxambu, goleiro do próprio Tricolor, jogou de 1937 a 1941 no clube, para depois ter uma curta passagem em 1943. Voltou como treinador em três passagens, em 1957, 1961 e 1962. Foram 34 jogos, com 20 vitórias, sete empates e sete derrotas, mas nenhum título.

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Depois disso, Aymoré Moreira foi o terceiro. Mesmo tendo iniciado sua carreira como ponta-direita, firmou-se nela como goleiro, defendendo o Palestra Itália (Palmeiras) e Fluminense e Botafogo, além da seleção brasileira. Como treinador, foi campeão do mundo em 1962 com a seleção, mas no São Paulo teve curtas passagens, em 1962 e 1966, com 65 jogos, 29 vitórias, 20 empates e 16 derrotas. Não conquistou títulos no Tricolor.

Aymoré Moreira dirigiu o São Paulo em duas oportunidades – GERALDO GUIMARAES

O quarto foi ídolo tanto no campo quanto no banco. O argentino José Poy jogou no São Paulo de 1949 a 1962, após chegar do Rosario Central. Foi ídolo, com a conquista de três paulistas. Isso o ajudou a se transformar em treinador da equipe em cinco oportunidades após isso. A primeira foi entre 1964 e 1965, logo após se aposentar. Voltou em 1971, 1972 e teve sua maior passagem entre 1973 e 1976. Ainda teve uma última passagem entre 1982 e 1983. Nesse período, fez 422 jogos pelo São Paulo, com 213 vitórias, 129 empates e 80 derrotas. Conquistou o Paulista de 1975 e, até hoje, é o terceiro treinador com mais partidas no comando Tricolor, com ótimo aproveitamento. 

O quinto foi Valdir Joaquim de Moraes. Ídolo como jogador do rival Palmeiras, teve uma passagem como interino em 1984. Foram 17 jogos, com sete vitórias, seis empates e quatro derrotas, e também nenhum título.

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Valdir de Moraes teve curta passagem no São Paulo – J. B. SCALCO

O sexto foi Roberto Antonio Rojas, que assumiu a equipe de forma interina, após saída de Oswaldo de Oliveira em 2003, mas foi efetivado, levando o clube de volta à Copa Libertadores, pelo Campeonato Brasileiro. Como goleiro, jogou no Tricolor de 1987 a 1989, quando teve que encerrar sua carreira por ter forjado uma lesão em partida Elimiantória da Copa, contra o Brasil, defendendo o Chile, no Maracanã, cortando o próprio rosto. Foi afastado do futebol, não podendo mais jogar. Trabalhou no São Paulo desde então, mas ganhou sua chance como treinador principal em 2003. Foram 50 jogos no clube, com 28 vitórias, 11 empates e 11 derrotas.

Roberto Rojas jogou e treinou no Morumbi – ALEXANDRE BATTIBUGLI

Por fim, Émerson Leão dirigiu o Tricolor em duas oportunidades. Como goleiro, foi ídolo do rival Palmeiras e teve passagem pelo Corinthians, além de jogar pela seleção brasileira em quatro Copas, sendo titular em duas. Teve sua primeira chance como treinador do São Paulo entre 2004 e 2005. Levou o time para a Libertadores, venceu o Paulista de 2005 e venceria também a Libertadores daquele ano, mas deixou o clube com uma proposta do Japão. As boas lembranças que deixou o fez ser chamado novamente para treinar o time entre 2011 e 2012. Dessa vez, não conquistou títulos. Em 89 jogos pelo Tricolor, foram 53 vitórias, 18 empates e 18 derrotas. Tem um dos maiores aproveitamentos da história do clube. Antes de treinar o São Paulo, já teve passagem pela seleção brasileira, em 2001.

Emerson Leão foi campeão paulista pelo São Paulo – RENATO PIZZUTTO

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