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Robben, o craque holandês de drible imparável, se aposenta aos 37 anos

“Uma escolha muito difícil”, afirmou o ídolo do Bayern de Munique e da seleção holandesa, atormentado por lesões no fim de carreira

A jogada era tão conhecida, quanto mortal: Arjen Robben carregava a bola em alta velocidade pelo lado direito do campo, cortava repentinamente para a esquerda e… gol. Aos 37 anos e cercado por inúmeras lesões, o atacante holandês anunciou nesta quinta-feira, 15, a sua aposentadoria definitiva do futebol. Dois anos após um adeus provisório aos gramados, e um ano depois de tentar retornar, ele encerra uma carreira vitoriosa.

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“Caros amigos do futebol. Decidi interromper minha carreira ativa no futebol. Uma escolha muito difícil. Quero agradecer a todos por todo o apoio”, registrou em suas redes sociais.

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O camisa 10 estava desde junho de 2020 tentando retomar a carreira no FC Groningem, clube em que iniciou. Em 2019, ele havia anunciado a aposentadoria dos gramados chateado por uma sina interminável de contusões: “não sou mais um jovem de 16 anos que não tem ideia do que as lesões podem fazer com você”. Um ano depois, disse ter “seguido o próprio coração” para voltar.

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Com passagens por PSV, Chelsea, Real Madrid e Bayern de Munique, Robben foi bem mais do que um jogador com repertório único e uma perna esquerda letal. Considerado por anos como imparável pelos dribles incisivos em velocidade, teve batizada como “a jogada de Robben” o lance mais conhecido.

Com o Bayern, foi oito vezes campeão alemão, além de ter conquistado com o clube a Liga dos Campeões como principal personagem da decisão contra o Borussia Dortmund, na temporada 2012/2013, em Wembley, na Inglaterra. Foram 309 partidas e 144 gols marcados.

Arjen Robben e Franck Ribéry comemoram gol durante partida da Bundesliga contra o Borussia Moenchengladbach em 2013 -
Arjen Robben e Franck Ribéry comemoram gol durante partida da Bundesliga contra o Borussia Moenchengladbach em 2013 – Lennart Preiss/Bongarts/Getty Images

Na ocasião, o camisa 10 do Bayern, autor de gol decisivo nos minutos finais da partida, terminou como o melhor jogador da final. Formou parceria inesquecível ao lado do francês Frank Ribery, atualmente sem clube após deixar a Fiorentina. Chegou a ser quarto colocado em uma edição de Bola de Ouro, em 2010, um de seus melhores anos em toda a carreira, quando, além do bom desempenho na Copa do Mundo, impulsionou o Bayern a surpreendente à final da Champions, perdida para a Inter de Milão.

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O holandês Arjen Robben em jogo contra a Espanha, pela final Copa do Mundo de 2010, na África do Sul -
Robben em jogo contra a Espanha, pela final Copa do Mundo de 2010, na África do Sul – Jasper Juinen/Getty Images

Da seleção holandesa, se despediu em outubro de 2017, após ver a sua geração fracassar na classificação para a Copa do Mundo de 2018, disputada na Rússia. Ainda marcou os dois gols na vitória por 2 a 0 sobre a Suécia, o seu último com a camisa laranja, insuficientes para classificarem os holandeses. Foram três Copas do Mundo disputadas: 2006, 2010 e 2014, com 37 gols em 96 partidas.

O momento mais emblemático com a Holanda aconteceu na final da Copa de 2010, quando ficou frente a gente com Iker Casillas, goleiro da Espanha, mas acabou finalizando por cima do gol. Posteriormente, na prorrogação, os espanhóis venceram com gol de Iniesta. Mesmo assim, ainda atuou em ótimo nível ótima Copa em 2014.

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