Publicidade
Publicidade

Rio-2016: ONG dos irmãos Grael rejeita fazer limpeza da Baía de Guanabara

Instituto Rumo Náutico elaborou o projeto, mas desistiu de executá-lo após sofrer críticas sobre a natureza dos contratos com o governo do Rio

O Instituto Rumo Náutico, ONG criada pelos irmãos Torben, Lars e Axel Grael, rejeitou na manhã desta segunda-feira a proposta de contratação de seus serviços para a limpeza da Baía de Guanabara, que receberá as competições de vela nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O convênio havia sido anunciado pelo governo do Estado na semana passada e previa um contrato de 20 milhões de reais sem a necessidade de licitação. O projeto de limpeza foi elaborado pelo ambientalista Axel Grael, vice-prefeito de Niterói, e cedido à Secretaria Estadual de Ambiente. Mas a modalidade de contratação, em regime de urgência, recebeu críticas, o que fez a ONG abrir mão de gerir os trabalhos.

Publicidade

Leia também:

Rio-2016: projeção coloca Brasil na 8ª posição do quadro de medalhas

Brasil já tem mais da metade das vagas garantidas

A 500 dias da Olimpíada, Rio acelera obras

Continua após a publicidade

Rio-2016 divulga calendário de eventos-teste dos Jogos

No início de março, o governo estadual encerrou o contrato com as empresas que prestavam serviço de recolhimento de detritos na Baía por meio de ecobarcos. O projeto das ecobarreiras – estruturas colocadas para conter o avanço de lixo através dos rios – também não teve sequência. Na semana passada, o comitê organizador admitiu que a despoluição da Baía de Guanabara era sua maior preocupação, a menos de 500 dias para o início dos Jogos.

“A ação do Projeto Grael não seria despoluir a Baía de Guanabara, mas uma medida para oferecer uma raia mais justa e igualmente competitiva para os atletas”, disse Lars Grael. “Não é a nossa principal vocação gerir o projeto de coleta de lixo flutuante, mas nos manteremos à disposição do Estado, em prol de uma Baía mais digna para todos os usuários.”

Publicidade

O calendário olímpico

Torben é, ao lado do também iatista Robert Scheidt, o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco medalhas conquistadas – duas de ouro (Atlanta-1996 e Atenas-2004), uma de prata (Los Angeles-1984) e duas de bronze (Seul-1988 e Sydney-2000). Já seu irmão Lars Grael conquistou duas medalhas de bronze, em Seul-1988 e Atlanta-1996.

(Com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

Publicidade