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Restos de DNA encontrados em vítima são de Daniel Alves, diz jornal

Segundo El Periódico e El Mundo, os relatórios forenses entregues ao Juizado de Barcelona analisaram sêmen colhido no dia da agressão denunciada pela mulher

Novas provas reveladas nesta sexta-feira, 10, desmentem a versão de Daniel Alves, que está preso provisoriamente e sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate, em Barcelona. Relatórios forenses entregues pela polícia ao Juizado de Instrução 15 de Barcelona indicam que os restos de sêmen encontrados no corpo da vítima, em suas roupas e no chão do banheiro têm o mesmo perfil genético da amostra entregue pelo jogador brasileiro. A informação foi publicada pelos jornais espanhóis El Periódico e El Mundo

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Os laudos reforçam a versão de agressão sexual dada pela vítima. O jogador brasileiro mudou seu depoimento três vezes. A princípio, Daniel havia negado qualquer tipo de abuso, afirmou que estava apenas dançando na boate e que nem sequer conhecia a mulher, em entrevista a uma emissora espanhola, dia 5 de janeiro. 

Depois, no primeiro depoimento à juíza, o jogador da seleção brasileira disse que estava no banheiro quando a mulher entrou, mas que não teve contato algum com ela. Por fim, admitiu a relação sexual, mas afirmou que foi consensual.

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Segundo a publicação dos jornais, o Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses analisou tanto as amostras intravaginais da vítima como as da roupa que ela vestia e do chão da pia local. O material foi coletado pela polícia no dia em que teria ocorrido a agressão sexual, logo após o relato inicial. 

O Ministério Público da Espanha se opõe à soltura do jogador de futebol da prisão, pois indica risco de fuga e “indícios racionais de criminalidade” por parte do jogador. 

A vítima já avisou que não aceitará qualquer tipo de indenização econômica por parte do atleta e que seu único objetivo é que se faça justiça, segundo fontes ouvidas pelo jornal catalão. 

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As investigações seguem em andamento e podem levar a uma punição severa ao brasileiro. Desde 7 de outubro do ano passado, vigora na Espanha a Lei de Garantia da Liberdade Sexual, conhecida popularmente como lei do “só sim é sim”, e diz respeito ao que configura ou não o sexo consensual (atual versão defendida por Daniel Alves). 

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