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Rebecca Quinn, medalhista olímpica na Rio-2016, revela ser transgênero

Jogadora canadense de futebol disse que transição salvou sua vida e encorajou seguidores a falar abertamente sobre o assunto

Publicado por: Da Redação em 10/09/2020 às 10:06 - Atualizado em 23/09/2021 às 21:12
Rebecca Quinn, medalhista olímpica na Rio-2016, revela ser transgênero
Rebecca Quenn, do Canadá, durante a Copa do Mundo de 2019, na França

Rebecca Quinn, meio-campista da seleção canadense de futebol e medalhista de bronze na Olimpíada do Rio 2016, revelou na última quarta-feira, 10, ser um homem transgênero. A atleta de 25 anos contou que há tempos cogitava falar sobre o assunto nas redes sociais para encorajar a comunidade LGBT+.

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“Nunca escondi das pessoas que amo que sou transgênero, mas sempre me perguntei quando me revelaria publicamente. Eu queria resumir os sentimentos que tive em relação à minha identidade trans em uma postagem, mas não é exatamente por isso que estamos aqui”, iniciou seu discurso, no Instagram.

https://www.instagram.com/p/CE42Vt6Jje4/

Quinny, como é apelidada, pediu apoio tanto do público “queer” (termo em inglês que designa todos aqueles que não se encaixam na heterocisnormatividade, ou seja, a imposição compulsória da heterossexualidade e da cisgeneridade) quanto de cisgêneros, indivíduos que se identificam com o gênero socialmente atribuída a seu sexo.

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Rebecca Quinn joga pela equipe americana do OL Reign, que disputa a NWSL, principal liga feminina de futebol nos Estados Unidos. Ela estreou pela seleção do Canadá aos 18 anos, em 2015, e participou de duas Copas do Mundo, além da Olimpíada do Rio, na qual conquistou um lugar no pódio ao bater o Brasil na decisão de terceiro e quarto lugares.

Com isso, Quinn se uniu ao ainda reduzido grupo de atletas transgêneros. No Brasil, o caso mais famoso é o da jogadora de vôlei Tifanny Abreu, que em 2017, recebeu autorização da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para disputar a Superliga feminina após quase dez meses de espera.

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A decisão usou como jurisprudência o Comitê Olímpico Internacional (COI), que permite a participação de atletas nascidos homens em competições femininas desde que tenham a testosterona, o hormônio masculino, controlados abaixo de 10 nanomoles por litros de sangue. Em entrevista a VEJA, Tifanny relembrou todo o processo de tratamento hormonal e cirurgia de adequação sexual na sua transição. Sua presença gerou grande repercussão e foi questionada até mesmo pelo presidente Jair Bolsonaro.

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