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Presidente do Bayern condenado: 3 anos e meio de prisão

Uli Hoeness, ex-ídolo do clube e da seleção, foi acusado de sonegação fiscal

Publicado por: Da Redação em 13/03/2014 às 12:15 - Atualizado em 06/10/2021 às 21:41
Presidente do Bayern condenado: 3 anos e meio de prisão
O presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness: condenado

Hoeness deverá renunciar ao cargo de presidente do Bayern, clube pelo qual foi três vezes campeão europeu

Uli Hoeness, presidente do Bayern de Munique e uma das figuras mais influentes do futebol alemão, foi considerado culpado de evasão fiscal e condenado nesta quinta-feira a uma pena de três anos e seis meses de prisão. O cartola, de 62 anos, foi acusado de ter sonegado 3,5 milhões de euros em impostos. Porém, quando o seu julgamento começou, na última segunda, ele próprio admitiu que os valores sonegados poderiam alcançar a casa dos 18 milhões. Para completar, um novo documento apresentado pela promotoria de Munique apontou que ele devia um total de 27,2 milhões de euros em impostos, cifra que nem o dirigente e nem seus advogados contestaram durante o julgamento. A decisão anunciada nesta quinta, porém, ainda permite recurso. Hanns Feitgen, advogado do dirigente, já anunciou que irá apelar contra a sentença.

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Acusado de sonegação, cometida por meio de uma conta secreta aberta em um banco suíço, Hoeness se apresentou à Justiça por iniciativa própria no início de 2013, com o objetivo de regularizar a sua situação e evitar a condenação à prisão. Entretanto, não teve sucesso com sua autodenúncia e amargou a condenação justamente em um momento em que o Bayern desfruta de enorme sucesso dentro do campo, depois de ter se sagrado campeão europeu e alemão na temporada passada, antes de faturar o Mundial de Clubes da Fifa no final do ano passado. O promotor do caso, Achim von Engel, defendeu a aplicação de uma pena de cinco anos e meio de prisão a Hoeness, alegando que ela estaria condizente também com o fato de o dirigente não ter apresentado detalhes de seus deslizes fiscais durante o julgamento.

Ele corria o risco de pegar até dez anos de prisão, sendo que o sistema judicial alemão não admite que alguém se declare culpado com a intenção de reduzir a pena. Por causa das acusações que pesavam contra ele, Hoeness já chegou a colocar o seu cargo à disposição no Bayern, mas os membros do clube o convenceram a seguir na presidência, da qual ele agora deverá renunciar oficialmente. O provável pedido de renúncia deverá marcar de forma melancólica o fim do longo vínculo que o dirigente tem com o time de Munique desde os seus tempos de jogador. Ele se sagrou três vezes campeão da Liga dos Campeões, levou três títulos do Campeonato Alemão e um do Mundial Interclubes. Nesse período, o ex-atacante ainda foi campeão europeu pela Alemanha Ocidental em 1972 e faturou a Copa do Mundo de 1974, cinco anos antes de se aposentar por causa de problemas crônicos no joelho.

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(Com Estadão Conteúdo)

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