Publicidade
Publicidade

Presidente do Barça se livra de processo no caso Neymar

Cartola Josep Maria Bartomeu e seu vice eram acusados de fraude fiscal

O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e seu vice, Javier Faus, escaparam, pelo menos por enquanto, da denúncia de fraude fiscal na compra do atacante brasileiro Neymar. Nesta quinta-feira, o Ministério Público espanhol se recusou a acusar os dirigentes pela negociação. José Perals, promotor da Audiência Nacional, apresentou ao juiz do caso, Pablo Ruz, um documento no qual considera que “no momento, não é procedente fazer uma declaração na qualidade de acusação, pois não se materializaram fatos incriminatórios contra os dois”.

Publicidade

Leia também:

Pai de Neymar é convocado para depor na Espanha

Rosell diz que não leu contrato de Neymar com Barcelona

Barça cometeu crime na compra de Neymar, conclui juiz

Continua após a publicidade

Rosell, amigo de Ricardo Teixeira: currículo de problemas

Juiz espanhol investigará compra de Neymar pelo Barcelona

Perals explica que ainda há três ações pendentes para a confirmação dos crimes do caso Neymar: o depoimento do diretor financeiro do clube, Nestor Lamela, a contribuição do Barcelona com as atas do conselho de 2013, e uma auditoria das contas do clube, além dos pagamentos da compra do jogador. O promotor concluiu que deve se esperar por novas evidências e esclarecer o prejuízo causado ao Barcelona antes de se acusar outras pessoas que, assim como Bartomeu e Faus, participaram do processo da contratação.

Bartomeu e Faus eram acusados por Jordi Cases, o mesmo sócio do clube que denunciou o ex-presidente Sandro Rosell por supostas irregularidades no contrato de Neymar. Sobre as alegações de apropriação indevida e administração desleal, o promotor do caso afirmou que o custo real do negócio excedeu, e muito, os 57,1 milhões de euros declarados por Rosell e que este fato foi escondido dos sócios do Barcelona. As irregularidades na contratação de Neymar geraram um processo que culminou na renúncia de Sandro Rosell da presidência do clube.

Publicidade

Recentemente, o Ministério Público local confirmou que o Barcelona cometeu um delito fiscal ao fraudar a Fazenda espanhola em 9,1 milhões de euros, valor que pode aumentar para 11,7 milhões de euros, dependendo das investigações. O clube pagou ao todo 13,5 milhões para regularizar sua situação com o fisco.

(Com agência EFE)

Continua após a publicidade

Publicidade