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Presidente da Ponte Preta critica Rodrigo: ‘Expulsão ‘infantil’

Experiente zagueiro foi expulso por apalpar atacante quando clube campineiro vencia por 2 a 0. Após rebaixamento, houve invasão de campo e violência

O presidente da Ponte Preta, Vanderlei Pereira, fez uma pronunciamento na sala de imprensa do Moisés Lucarelli, na noite deste domingo, cerca de 15 minutos após a derrota para o Vitória, por 3 a 2, que rebaixou o clube campineiro à Série B do Campeonato Brasileiro. O dirigente condenou a invasão de campo dos torcedores e também a atitude do zagueiro Rodrigo, expulso quando a Ponte vencia por 2 a 0 por passar repetidamente as mãos nas nádegas do atacante Santiago Tréllez.

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“A expulsão do Rodrigo foi infantil. Por que ele vai fazer aquilo? A gente estava na frente no placar, com 2 a 0, e com o jogo na mão. Infelizmente isso nos atrapalhou dentro de campo”, afirmou Pereira, que não definiu o futuro do zagueiro de 37 anos.

O presidente da Ponte Preta agradeceu à presença da torcida, mas lamentou os atos de violência proporcionados por parte dela. “Agradeço aos ponte-pretanos verdadeiros, que vieram, aplaudiram e nos apoiaram. Mas não concordo com os atos de vandalismo que vão rodar pelo mundo afora. Poderia ter ocorrido alguma morte ou algo parecido. Atos de violência nós não toleramos. Tínhamos no estádio muitas crianças que vão ficar com para sempre com estas imagens negativas na memória”, complementou.

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A direção da equipe alvinegra de Campinas não se opôs ao final do jogo, determinado pela arbitragem após 40 minutos de paralisação. A alegação foi a falta de segurança por parte da Polícia Militar. O regulamento prevê que após os 30 minutos do segundo tempo, prevalece o placar da partida.

Nenhum jogador deu entrevistas após o confronto mas, segundo a assessoria de imprensa do clube, todos estavam muito assustado com tudo que ocorreu em campo. A Ponte Preta deverá ser punida severamente pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido ao tumulto e os efeitos irão valer para a Série B de 2018.

Na última rodada da Série A, o time campineiro apenas cumprirá tabela contra o Vasco, no Rio de Janeiro. Agora com 39 pontos, a Ponte está em penúltimo lugar no Brasileirão.

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Apesar de toda a confusão, o comando da Polícia Militar informou que apenas três torcedores firam presos e dois policiais ficaram feridos levemente. Perto de 200 policiais estavam no estádio e ao final do jogo foi pedido auxílio da Tropa de Choque e da Cavalaria, que deram respaldo no lado de fora do estádio. Os torcedores foram dispersados rapidamente.

Eleição – O rebaixamento do clube ponte-pretano ocorreu um dia antes da eleição do Conselho Deliberativo, marcado para esta segunda-feira, entre às 10h e às 16h, nas dependências do estádio. Só existe a chapa de situação (Sempre Ponte Preta) registrada e o próprio Vanderlei Pereira é o nome cotado para a reeleição. Em 15 dias, haverá uma nova reunião com os conselheiros eleitos para a eleição da diretoria executiva.

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