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Porto Alegre: pisando em território inimigo, em nome da Copa

Gremistas e torcedores do Inter fizeram a festa no jogo Coreia x Argélia, no estádio colorado

O reformado Estádio do Beira-Rio recebeu um dos duelos menos atraentes da competição, entre Argélia e Coreia do Sul. Para os torcedores do Internacional, um motivo de orgulho. Para os gremistas, uma provação com uma pontinha de mágoa, já que sua nova Arena estava pronta antes da nova casa do Inter. Não importa. A experiência de ter um jogo da Copa do Mundo em Porto Alegre uniu rivais em torno de algo maior: o futebol. E foi esse espírito que levou muita gente a um lugar onde jamais tinha pisado na vida antes.

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Aos 24 anos, a estudante de Direito Júlia de Andrade confessa a sensação estranha de entrar no “território inimigo”: “Vamos a todos os jogos do Grêmio, mas nunca aqui, nem para ver Gre-Nal. É, de fato, uma sensação estranha, mas agora é Copa do Mundo, certo?!”, diz, abraçada ao namorado e também tricolor fanático Eduardo Petersen, enquanto um colorado brinca tentando cobri-los com a bandeira do Inter na hora de posar para a foto.

Até a Fifa entende que a rotina de ir ao Beira-Rio é incomum para metade do Rio Grande do Sul. No caminho até o portão principal, a voluntária brincava no megafone: “Seja bem-vindo, gremista. Você também pode entrar.”

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Caçula da família Pires, Bruna também jamais havia visto um jogo ali dentro. Desta vez foi com o pai, o irmão e o namorado, este último torcedor do Inter, mas que, em nome do amor, vestiu o azul do Brasil: “Viemos pela festa, para fazer parte da história da Copa do Mundo”, afirmou a jovem estudante de veterinária, de 21 anos.

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