Pelé esteve em São Paulo na quinta-feira para participar do Primeiro Fórum de Gestão Esportiva de São Paulo e, como de costume, falou sobre diversos assuntos relacionados a futebol e Copa do Mundo. O ex-jogador dedicou especial atenção a Neymar e disse que o jovem atacante acertou ao se transferir para o Barcelona no ano passado. “Se tivesse que escolher uma equipe para jogar atualmente seria o Barcelona e, por isso, sempre digo que a melhor coisa para Neymar foi ter saído do Santos e ido para lá”.
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O Rei do Futebol ainda rejeitou a hipótese de que a lesão sofrida por Neymar seja uma forma de se poupar para a Copa do Mundo – o atacante de 22 anos sofreu um edema no quarto metatarso do pé esquerdo, e o período de recuperação é de cerca de um mês. “Não estou de acordo com isso. Nunca é bom se machucar, e por isso o fato de que ficará mais descansado não procede”.
Em relação à seleção brasileira, Pelé elogiou o sistema defensivo, mas acredita que o ataque ainda carece de grandes talentos. Segundo ele, Diego Costa seria a melhor opção para o setor. “É a primeira vez na história do futebol brasileiro que chegamos a um Mundial mais preparados no sistema defensivo que no ataque. Temos algumas dificuldades e Diego Costa era uma grande opção. Estava pronto”, comentou, em referência ao artilheiro do Atlético de Madri, que optou por defender a seleção da Espanha mesmo tendo sido convocado por Luiz Felipe Scolari.
Durante a mesa-redonda, Pelé voltou a brincar sobre a eterna comparação com ídolos argentinos, como Diego Maradona e, atualmente, Lionel Messi. “Maradona foi um grande jogador. Mas não é coincidência a rivalidade que criaram meus ‘hermanos’ argentinos. Primeiro era Pelé com Di Stéfano. Saiu Di Stéfano e falavam sobre (Omar) Sivori, um canhoto muito bom que jogou na Itália. Depois veio Maradona e agora Messi”, lembrou Pelé falando em espanhol, para depois dar uma alfinetada nos torcedores do país vizinho. “Meus amigos argentinos, já se decidiram sobre quem é o melhor na Argentina? Porque sempre haverá um argentino a ser comparado a mim”, questionou. O ex-craque ainda complementou dizendo que o francês Zinedine Zidane foi o jogador mais completo que viu nos últimos anos.
1/29 A rainha Elizabeth II e Pelé, nos anos 60, no Rio de Janeiro (AE/VEJA)
2/29 Os reis Pelé e Roberto Carlos no Guarujá, São Paulo, em 1969. (veja.com/VEJA)
3/29 Pelé e Garrincha, companheiros de seleção. (veja.com/VEJA)
4/29 Pelé e Muhammad Ali, dois dos maiores atletas de todos os tempos (Mark Sandten/Bongarts/Getty Images)
5/29 Rivelino, então jogador do Corinthians, e Pelé, que jogava pelo Santos, durante clássico entre os times paulistas no estádio do Pacaembu, em 1971. (VEJA.com/VEJA)
6/29 Roberto Civita, Pelé e Mauricio de Sousa, no lançamento da revista em quadrinhos ‘Pelezinho’, em 1977 (Jose Pinto/VEJA)
7/29 Com a ex-namorada Xuxa, em 1986. Pelé tinha 45 anos e Xuxa, 22. (veja.com/VEJA)
8/29 As maiores personalidades negras da história: o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela e o então ministro do Esporte Pelé, em Pretória, África do Sul, em 1995 (Juda Ngwenya/Reuters)
9/29 Cantando com o amigo Jair Rodrigues para homenageá-lo pelos 70 anos de idade e 50 de carreira. (VEJA.com/VEJA)
10/29 Pelé com o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger (Divulgação/VEJA)
11/29 Em 2001, com João Havelange (à esq.) e Ricardo Teixeira, presidente da CBF, durante discussão sobre a reestruturação do futebol brasileiro. O tema foi motivo de muita briga entre Pelé e Havelange. (veja.com/VEJA)
12/29 Duas lendas do futebol mundial Eusébio e Pelé, se abraçam antes do amistoso entre Portugal e no Brasil, no estádio da Luz, em Lisboa, no ano 2002 (Antonio Cotrim/EPA/EFE/VEJA)
13/29 Com Gilberto Gil e Caetano Veloso durante a gravação do clipe Aquele Abraço para a candidatura do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2004. (VEJA.com/VEJA)
14/29 No programa La Noche del Diez, comandado por Maradona na TV argentina, em 2005: elogios e até bate-bola. (veja.com/VEJA)
15/29 Pelé e Franz Beckenbauer, que foram companheiros no Cosmos (Reprodução/Twitter)
16/29 Em 2006, entregou ao piloto alemão Michael Schumacher, que estava encerrando a carreira, um troféu pelas suas conquistas na Fórmula 1. (veja.com/Getty Images)
17/29 O tenista Gustavo Kuerten e Pelé comemoram a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016 (veja.com/VEJA)
18/29 A presidente Dilma Rousseff recebe o ex-jogador Pelé (Roberto Stuckert Filho/PR/VEJA)
19/29 2010 – Pelé e Oscar Niemeyer posam para foto durante entrevista no Rio de Janeiro (Felipe Dana/AP/VEJA)
20/29 Hebe com Pelé, em 2010 (Francisco Cepeda/AgNews/VEJA)
21/29 Daniel Alves e Lionel Messi, do Barcelona, com Pelé e Neymar no prêmio Bola de Ouro da FIFA em 2011 (Scott Heavey/Getty Images/VEJA)
22/29 Pelé e Neymar exibem retrato do ex-jogador com corte de cabelo similar ao de Neymar durante treino no CT Rei Pelé, na Argentina (Ricardo Nogueira/VEJA)
23/29 Ruud Gullit, Pelé e Fernanda Lima durante a premiação da Fifa (AFP/VEJA)
24/29 Jô Soares entrevista Pelé em 2011 (Zé Paulo Cardeal/TV Globo)
25/29 David Beckham e Pelé no encerramento da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro (EFE/VEJA)
26/29 Pelé e sua namorada, Marcia Cibele Aoki, com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no jogo entre Argentina e Suíça, no Itaquerão (Alexander Hassenstein – FIFA via Getty Images/VEJA)
27/29 O nadador Michael Phelps olha para Pelé, durante evento em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
28/29 Sepp Blatter, Shakira e Pelé na cerimônia da FIFA, na Suíça (Franck Fife/AFP/VEJA)
29/29 Anderson Silva e Pelé gravam comercial (Twitter/Reprodução/VEJA)
