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Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras, rebate Leila Pereira: ‘Senti nojo’

Em meio a crise no clube, ex-mandatário considerou as falas da empresária como um ataque à história alviverde; confira carta aberta

O ex-presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, publicou nesta quinta-feira, 12, uma carta aberta em resposta a Leila Pereira. Durante entrevista coletiva na véspera, a atual mandatária e patrocinadora do clube fez críticas a administrações passadas, embora não tenha mencionado diretamente o nome de Paulo Nobre.

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Nobre comandou o Palmeiras entre janeiro de 2013 e dezembro de 2016 e, portanto, era o presidente no período da chegada da Crefisa, presidida por Leila Pereira, como principal patrocinadora. Os dois, no entanto, romperam relações já no início do mandato de seu sucessor, Maurício Galiotte, e desde então, mesmo afastado da política do clube, Nobre sempre foi crítico à ascensão de Leila.

Em uma entrevista coletiva realizada na Academia de Futebol nesta quarta-feira, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, declarou que os protestos dos torcedores não têm qualquer impacto em suas decisões relacionadas ao clube. Ela também tornou públicos os valores substanciais que investiu desde o momento em que se tornou a patrocinadora do Palmeiras.

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Além disso, Leila condenou veementemente as recentes manifestações dos torcedores, que incluíram atos de vandalismo, como pichações nos muros da sede social do clube e nas lojas da Crefisa.

Confira, abaixo, a nota na íntegra:

“Vossa Senhoria e todos os palmeirenses sabem que me recolhi ao papel de simples torcedor depois de renunciar ao cargo de conselheiro vitalício da Sociedade Esportiva Palmeiras, em 2018, para não ter que conviver mais com pessoas como a senhora e sua turma.

Em silêncio, nestes seis anos e meio desde que deixei o cargo de presidente, a maior honraria e o maior desafio da minha vida, verti lágrimas de alegria e sofrimento com os títulos conquistados e as duras derrotas em campo.

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Mas ontem, ao ver sua infeliz entrevista coletiva, Senhora Presidente, vossa senhoria me fez chorar. De indignação, de nojo e de raiva, por ver o Palestra ser humilhado em rede nacional por uma dirigente sem… Não me surpreende esta sua fala, já que a senhora não conhece mesmo quase nada das nossas dores e glórias, uma vez que descobriu que o Palmeiras existe ha menos de dez anos.

Em vários outros momentos de sua ainda inexpressiva gestão como presidente, o sentimento que a senhora gerou em mim e na família palmeirenses foi apenas o de vergonha alheia.

Como por exemplo quando simulou estar ensinando jogadores a bater pênaltis ou quando serviu água ao elenco, como aeromoça, no seu caríssimo avião. Isso para não falar de suas aparições histéricas, pulando e simulando uma alegria falsa em vitórias do Palmeiras.”

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