Publicidade
Publicidade

‘Patinho feio’ no Corinthians, Carlos Augusto rejeitou Itália e chegou à seleção brasileira

Jogador da Inter de Milão relembrou sua trajetória em entrevista coletiva antes de estrear pelo Brasil, contra o Uruguai, em Montevidéu

Carlos Augusto será titular da seleção brasileira contra o Uruguai, na próxima terça-feira, 17, às 21h (de Brasília), no estádio Centenário de Montevidéu, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. O lateral esquerdo foi convocado por Fernando Diniz após corte de Renan Lodi e agora espera fazer valer o voto de confiança do treinador.

Publicidade

A trajetória de Carlos Augusto é um tanto quanto curiosa. O jogador de 24 anos jamaus se firmou como titular pelo Corinthians, clube que o revelou, se transferiu para o Monza quando a equipe ainda disputava a segunda divisão italiana, mas foi evoluindo até chegar à Inter de Milão. Ele recebeu convites para atuar pela seleção italiana, mas sempre teve o Brasil como foco.

“Sempre fui o patinho feio na base, até fiquei trocando de posições. Joguei de atacante, meia, zagueiro. Quando você vem para cá, estando ao lado desses jogadores, percebo que aquilo que passei foi bom para eu crescer como pessoa. Só tenho a agradecer por ter passado por esses momentos também”, afirmou Carlos Augusto.

Publicidade

Hoje figurando como uma das primeiras opções da seleção para a lateral, Carlos Augusto também confessou que não tinha o desejo de atuar na posição quando era mais jovem.

“Meu referencial, aquele que eu vi mais de perto, quando não era tão criança, é o Marcelo, mas são características completamente diferentes. Sou mais físico, de imposição, e ele tem mais qualidade. Acompanhei ele de pertinho. Não vou falar que sempre quis ser lateral, mas foi o que deu certo, então vou continuar assim”, brincou.

De subestimado no Corinthians a titular em um clássico sul-americano nas Eliminatórias, Carlos Augusto sabe da responsabilidade de corresponder às expectativas, e ele se apoia na bagagem adquirida no futebol italiano, onde atua desde 2020, para não decepcionar Fernando Diniz.

Publicidade

“Acho que minha transição para o futebol italiano foi essencial para a minha carreira. Querendo ou não, não tive uma sequência muito grande no Corinthians. Peguei confiança, cresci como pessoa também, entendi o futebol italiano, que é um pouco mais tático. Quando jogava no futebol brasileiro, me chamavam de lateral defensivo. Na Itália me acham de lateral ofensivo. Tento trabalhar as duas partes para ser o mais completo possível”, comentou.

Antes de receber uma chance na seleção brasileira, o lateral foi desejado pela Itália. No entanto, disse ter recusado sem muita necessidade de refletir. “Fui chamado (pela Itália), mas nem pensei na hipótese. Cresci no Brasil. Estou realizando um sonho.”

“É um sonho. A gente se torna jogador para jogar partidas como essa, partidas difíceis. Se tiver a oportunidade, vou estar pronto para ajudar meus companheiros”, concluiu Carlos Augusto, mantendo um mistério inexistente em relação ao time que Fernando Diniz escalará contra o Uruguai: Ederson; Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vinícius Jr, Rodrygo e Gabriel Jesus.

(Com Gazeta Press)

Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a Placar nas mídias sociais.

Publicidade