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Os segredos de Talles Magno e Gabriel Veron para vingar no futebol

Aproveitem enquanto é tempo: expoentes da “geração 2000”, promessas de Vasco e Palmeiras já são cobiçados por europeus e planejam carreiras de sucesso

O futebol brasileiro é um celeiro de craques. Ano após ano, candidatos a “novos Ronaldinhos” surgem nas categorias de base dos clubes do Brasil – e até fora daqui, graças à busca incessante dos europeus pelas joias do país. Os atacantes Talles Magno, do Vasco da Gama, e Gabriel Veron, do Palmeiras, são dois dos principais expoentes da nova geração e dos poucos que ainda jogam nos campos brasileiros. PLACAR entrevistou a dupla para a edição de fevereiro da revista, lançada nesta quarta-feira 19, traçou os perfis dos candidatos a craques e revelou o plano deles para alcançar o sucesso.

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Os dois têm muito mais em comum do que ter sido campeões do Mundial Sub-17 do ano passado pela seleção. Tanto Gabriel Veron quanto Talles Magno são muito próximos de suas mães e evitam cair nas tentações trazidas pelo sucesso instantâneo para conseguirem jogar como profissionais apesar da pouca idade. Nascidos em 2002, o vascaíno só completa a maioridade em junho, enquanto o palmeirense faz 18 anos somente em setembro.

Para Talles Magno, o comportamento caseiro faz parte da consciência da nova safra de jogadores. “Poucos garotos da minha idade perdem noites de sono toda hora. Minha geração está muito atenta”, revelou em entrevista no centro de treinamento do Vasco, onde recebeu a reportagem para uma conversa de 40 minutos. Veron também prefere ficar em casa jogando videogame do que sair para jantar ou se divertir.

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A presença da família é fundamental para manter os jovens na linha e a dupla fez questão de trazer os parentes para perto. Gabriel Veron afirmou na conversa com PLACAR na Academia de Futebol do Palmeiras que a mãe é a sua “melhor amiga”. Ela se mudou com as irmãs dele de Assu, no interior do Rio Grande do Norte, para morar no apartamento que o jogador alugou em São Paulo no início do ano. Talles é de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e levou a mãe para morar numa quitinete ao lado do estádio de São Januário.

Ainda é cedo para cravar se as duas promessas irão realizar o sonho de vestir a camisa da seleção brasileira principal. A certeza é que nenhum dos dois deve ficar no Brasil muito tempo. Observadores ouvidos para a reportagem são unanimes em dizer que a idade limite para assinar com um grande time europeu é 22 anos.

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Em tese, eles ainda terão tempo de mostrar seu futebol por aqui. Na prática, um dirigente do Vasco contou que espera vender Talles Magno já na janela do meio do ano para equilibrar as finanças do clube. O Palmeiras não tem a preocupação financeira, mas tem o assédio. Na dúvida, é melhor ir assistir os futuros craques nos campos do Brasil enquanto é tempo.

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A reportagem na edição de fevereiro traz outros 18 perfis das maiores promessas nacionais e internacionais da geração nascida nos anos 2000. Tem Sancho, Haaland e outros candidatos a craques. Além disso, PLACAR ouviu profissionais do mundo do futebol para selecionar os destaques da Copinha. Alguns deles, podem pintar no seu time já em 2020.

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