Os 50 maiores jogadores brasileiros em 2016: 20° ao 11°
PLACAR analisou o desempenho dos jogadores brasileiros na temporada de 2016 em nosso território, pela seleção e também no exterior, e elaborou um ranking exclusivo dos melhores, numa lista com surpresas e barbadas
Em toda discussão de futebol, em rodas de amigos, nos bares ou nos estádios, a questão de qual jogador é o melhor sempre é levantada. E isso vale para jogadores de clubes rivais aqui do Brasil e também para os craques do mundo todo que atuam na Europa. Para entrar nessa polêmica, PLACAR resolveu elaborar um ranking com os 50 melhores jogadores do mundo em 2016. Porém, deixamos de lado o critério subjetivo (esse é melhor que aquele e pronto).
Analisamos o desempenho de mais de 150 jogadores no Brasil e no mundo, entre aqueles que obviamente se destacaram. Entre os critérios utilizados para a formação e ordenação da lista fnal, concentramos nos seguintes: desempenho e número de jogos pela seleção brasileira e pela seleção olímpica; mínimo de 25 jogos no ano; títulos ou finais alcançadas nos clubes e seleções; e titularidade nas equipes. Ainda assim, demos peso maior àqueles que atuam nas grandes ligas do futebol mundial (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Brasil e Portugal) e também por quem teve alguma relevância nos grandes torneios de clubes, como Liga dos Campeões, Copa Libertadores, Liga Europa e Mundial de Clubes.
Com tantas variáveis, não foi fácil fechar a lista. Algumas injustiças podem até ter ocorrido – queremos o seu retorno em nossas redes sociais depois! Mas a escolha dos três primeiros colocados parece indiscutível. Ficaram de fora desse ranking os jogadores nascidos no Brasil, mas que se naturalizaram por outro país e que atuam também por outras seleções nacionais. Casos de Pepe (zagueiro do Real Madrid); Diego Costa (atacante do Chelsea); Thiago Alcântara (meia do Bayern Munique); e Thiago Motta (meia do Paris Saint-Germain).
19° – Paulinho – volante/Guangzhou Evergrande-CHN/28 anos
Preterido pelo técnico Dunga após a Copa do Mundo de 2014 – e também por sua fase ruim no Tottenham –, o volante Paulinho renasceu com o técnico Tite. O treinador apostou no jogador como titular da seleção e o seu retorno calou os críticos, atuando bem, principalmente contra a Argentina. Já na China, Paulinho foi bicampeão nacional e da Copa da China marcando oito gols.
18° – Jonas – atacante/Benfica-POR/32 anos
O primeiro semestre de 2016 foi sensacional para o atacante Jonas, ex-Grêmio e Santos. Aos 32 anos, foi bicampeão português e o principal artilheiro da competição com 32 gols. Em grande fase, foi chamado pelo técnico Dunga para disputar a Copa América como titular – mas acabou fracassando como todo o time. No segundo semestre, uma lesão o afastou por quatro meses do gramado. Em dezembro, retornou ao Benfica como titular.
17° – Thiago Silva – zagueiro/PSG-FRA/32 anos
Se o prestígio de Thiago Silva ficou um pouco abalado no Brasil após a Copa do Mundo e o seu choro antes da disputa por pênaltis contra o Chile, nas oitavas, na Europa o zagueiro segue valorizado. No PSG, ganhou todos os títulos disputados na França na temporada 2015/16 e teve seu contrato renovado até 2020. Em 2016, foi titular em 40 jogos pelo clube sem ser substituído. A boa fase rendeu sua volta à seleção, com Tite, após quase um ano de ausência.
16° – Roberto Firmino – atacante/Liverpool-ING/25 anos
Com a chegada do técnico alemão Jurgen Klopp, Roberto Firmino ganhou mais espaço e destaque no Liverpool. Após desbancar Sturridge do time titular, o atacante, que atua como falso camisa 9, faz uma ótima linha de frente ao lado de Phillipe Coutinho e Sadio Mané, no time que tem o melhor ataque do Campeonato Inglês. Pela seleção brasileira, Firmino ganhou nova chance com Tite, fez gol na estreia (contra a Bolívia) e entrou no jogo contra a Argentina.
15° – Miranda – zagueiro/Internazionale-ITA/32 anos
Preterido pelo técnico Felipão para a Copa do Mundo de 2014, Miranda retornou à seleção com Dunga após o Mundial e se manteve como titular também com Tite. Pela Inter de Milão, o zagueiro foi bem em sua primeira temporada (2015/16) e acabou sendo comprado em definitivo por 7 milhões de euros junto ao Atlético de Madri, apesar de já estar com 32 anos de idade. Na atual temporada (2016/17), foi titular em 21 jogos.
14° – David Luiz – zagueiro/Chelsea-ING/29 anos
Depois de ganhar todos os títulos da temporada francesa pelo PSG em 2015/16, David Luiz retornou ao Chelsea, que pagou incríveis 35 milhões de euros. No time inglês, prestigiado pelo técnico italiano Antonio Conte, o zagueiro atuou como titular absoluto, ajudando o Chelsea a terminar o primeiro turno na liderança e com a defesa menos vazada. Na seleção, depois de perder a Copa América por lesão, o zagueiro não voltou a ser chamado por Tite.
13° – Douglas Costa – atacante/Bayern de Munique-ALE/26 anos
Atacante de muita força física, velocidade impressionante e habilidade incomum, Douglas Costa impressionou em sua primeira temporada no futebol alemão após seis temporadas vitoriosas na Ucrânia. Pelo Bayern Munique, foi o líder em assistências da equipe (12) e marcou sete gols em 2015/16. Na seleção brasileira, estava em alta com Dunga, mas depois perdeu posição no time de Tite, principalmente após ficar fora por um mês, por conta de uma lesão.
12° – Filipe Luís – lateral esquerdo/Atlético de Madri-ESP/31 anos
De volta ao Atlético de Madri, após curta passagem pela Chelsea, Filipe Luís fez novamente uma ótima temporada pelo clube espanhol em 2015/16 sob o comando do técnico Simeone. Mostrando muita qualidade na defesa e formando uma grande dupla com Carrasco pelo lado esquerdo do time, Filipe foi um dos destaques da equipe que chegou à fnal da Liga dos Campeões. Na seleção brasileira, disputou oito jogos em 2016 – todos como titular.
11° – Daniel Alves – lateral direito/Juventus-ITA/33 anos
Depois de oito anos como titular absoluto da lateral direita do Barcelona, 412 jogos, 23 gols, 98 assistências e 23 títulos conquistados (sendo três Mundiais, três Ligas dos Campeões e seis Espanhóis – um deles em 2016), Daniel Alves trocou de time e foi para a poderosa Juventus, pentacampeã italiana. Aos 33 anos, o jogador, contestado algumas vezes em suas últimas aparições pelo Barça, começou a temporada 2016/17 como titular da Juve e estava bem adaptado até sofrer uma grave lesão no fim de novembro, quando fraturou a fíbula, osso da perna esquerda. Titular também da seleção em 2016, tanto com Dunga como com Tite, Daniel Alves todos os disputou 12 jogos da equipe brasileira (sem muito brilho), mas chegou à marca de 100 jogos com a camisa amarela desde 2006.