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Odebrecht encerra atividades no Itaquerão e preocupa Corinthians

Diversas obras previstas no projeto original não foram concluídas, mas construtora alega ter atingido o orçamento de 985 milhões de reais

Por Da Redação Atualizado em 29 de set, 2021, 17:04 - Publicado em 01 de out, 2015, 09:20

**1/49** Corinthians decepciona e perde na estreia do Itaquerão *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**2/49** Estreia do Itaquerão com o jogo oficial de Corinthians e Figueirense pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**4/49** Paolo Guerrero lamenta a vitória do Figueirense sobre o Corinthians, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**5/49** Na estreia do Itaquerão, o Corinthians decepcionaou e perdeu para o Figueirense neste domingo (18) *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**6/49** Renato Augusto lamenta chance perdida na derrota do Corinthians para o Figueirense *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**7/49** Guerrero lamenta chance perdida na partida entre Corinthians e Figueirense *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**8/49** Disputa de bola na partida entre Corinthians e Figueirense, na primeira partida oficial realizada no Itaquerão *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**9/49** O zagueiro Cléber do Corinthians disputa jogada pelo alto na derrota para o Figueirense *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**10/49** Jogadores do Figueirense comemoram gol do meia Giovanni Augusto, o primeiro em partidas oficiais no Itaquerão, na vitória do time catarinense sobre o Corinthians *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**11/49** Guerrero disputa a bola com Marquinhos, do Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**12/49** Romarinho avança para o ataque na derrota do Corinthians para o Figueirense pelo Campeonato Brasileiro *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**13/49** O goleiro Cássio do Corinthians reclama do posicionamento da equipe na partida contra o Figueirense *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**15/49** Renato Augusto chama a torcida após disputa de bola na partida entre Corinthians e Figueirense *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**16/49** Renato Augusto disputa jogada na partida entre Corinthians e Figueirense, na primeira partida oficial realizada no Itaquerão *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**17/49** Jadson teve atuação discreta na derrota do Corinthians para o Figueirense, na primeira partida oficial do Itaquerão *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**18/49** Guerrero dá passe para Jadson no jogo entre Corinthians e Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**19/49** Ralf e Ricardo Bueno disputam bola na partida entre Corinthians e Figueirense *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**20/49** Danilo domina a bola no jogo entre Corinthians e Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**21/49** Paolo Guerrero durante o jogo contra o Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**23/49** Torcedor do Corinthians comparece no jogo contra o Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**24/49** Gil disputa a bola com Thaigo Heleno, do Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**25/49** Estreia do Itaquerão teve forte chuva *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**26/49** Paolo Guerrero recebe marcação do jogador do Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**28/49** Jogadores do Corinthians e Figueirense disputam a bola, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**29/49** Jogador Éverton Santos recebe marcação do lateral Fagner, do Corntihians, na estreia estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**30/49** Torcida do Corinthians lota as arquibancadas do Itaquerão no jogo contra o Figueirense *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**31/49** Jogadores do Corinthians esperam pela cobrança de escanteio do Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**32/49** Renato Augusto disputa a bola com Marquinhos, do Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**33/49** Detalhe da bandeira de escanteio no Itaquerão *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**34/49** Corinthians e Figueirense fazem o primeiro jogo oficial do Itaquerão, pelo Campeonato Brasileiro em São Paulo *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**35/49** Gil disputa a bola com Ricardo Bueno, do Figueirense na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasilero *(Daniel Kfouri/VEJA)*

**37/49** Torcedores chegam para o jogo entre Corinthians e Figueirense, na inauguração oficial do Itaquerão, em São Paulo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**38/49** Torcedores do Corinthians chegam para o jogo contra o Figueirense no Itaquerão *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**41/49** Guerrero do Corinthians durante partida contra o Figueirense, na estreia do Itaquerão pelo Campeonato Brasileiro *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**42/49** Equipe do Corinthians posa para foto na primeira partida oficial em sua nova casa, na partida contra o Figueirense *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**43/49** A apresentador Xuxa entrou em campo ao lado do ex-presidente do Corinthians e responsável pelas obras do Itaquerão, Andrés Sanches *(Heitor Feitosa/Veja.com/VEJA)*

**44/49** Andrés Sanchez na estreia do Itaquerão *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

A construtora Odebrecht anunciou na quarta-feira que encerrou suas atividades nas obras do Itaquerão, a arena do Corinthians que recebeu a Copa do Mundo no ano passado. A empresa pegou os dirigentes do clube paulista de surpresa, pois diversas obras previstas no plano original não foram executadas até o momento. “A Construtora Norberto Odebrecht (CNO) esclarece que concluirá hoje, dia 30 de setembro, as obras de acabamento do Centro de Convenções da Arena Corinthians, finalizando assim os trabalhos que ficaram dentro do valor contratual acordado com o Sport Club Corinthians Paulista, de R$ 985 milhões”, informou a empresa em nota.

“O escopo das obras foi estabelecido de comum acordo com o SCCP ao longo da construção, respeitando os ajustes ou modificações de especificações previstas no contrato e definidas pelo clube como aquelas necessárias para o pleno funcionamento da Arena, cuja aceitação vem sendo comprovada pela torcida e pelos sucessivos recordes de público”, complementou a construtora.

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Agora, clube e empresa vão discutir nos bastidores o que será feito para que os trabalhos restantes sejam encerrados. Há divergências até no custo das obras que faltam ser feitas: o valor estimado gira em torno de 90 a 200 milhões de reais. Para a Odebrecht, todo dinheiro acordado no valor contratual, de 985 milhões de reais, já foi gasto e por isso o trabalho foi encerrado.

Várias obras prometidas no projeto original não foram efetuadas, como o memorial de troféus no prédio oeste, o paisagismo e o projeto visual no entorno do estádio, e a instalação completa do painel de LED na fachada leste, que não funciona totalmente. Agora, o problema está estabelecido e não se sabe quem vai terminar a tarefa e pagar o restante da conta. Por contrato, a obra precisa ser terminada.

O Corinthians conta com um trabalho de acompanhamento do cumprimento do Projeto Arquitetônico, feito pelo escritório CDC Arquitetos. Anibal Coutinho, sócio do escritório, preferiu não comentar o assunto, mas foi um dos autores de um relatório de 165 páginas no qual aponta dezenas de itens que não foram entregues. A cúpula do Corinthians tem em mãos esse dossiê e por isso mesmo sabe da gravidade da saída da Odebrecht neste momento.

Tanto que o clube divulgou uma nota oficial na quarta-feira. “O Sport Club Corinthians Paulista informa que já possui contrato, desde dezembro de 2011, com as empresas de Arquitetura CDC e DDG, que inclui em seu objeto, o acompanhamento do cumprimento do Projeto Arquitetônico da Arena Corinthians até a entrega e aceitação do CAF (Certificado de Aceitação Final) da obra. O clube, naturalmente, está prestes a contratar empresa(s) especializadas(s) para a verificação do efetivo cumprimento do Contrato de Construção, no que se refere às demais áreas da obra. Não se pode ainda, falar em valores finais, o que seria pura especulação”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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