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O Divino Guarani de Minas Gerais

Clube busca voltar a fazer boas campanhas no Campeonato Mineiro

Divinópolis, cidade do centro-oeste mineiro com pouco mais de 230 mil habitantes e que fica a cerca de 100 km de Belo Horizonte, não é conhecida nacionalmente por seu futebol. Entretanto, isso não altera o amor dos moradores para com o Guarani, a única equipe profissional da cidade. 

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Com 86 anos de fundação, o clube não possui uma vasta galeria de troféus. Em seu currículo, destacam-se apenas os títulos do torneio no início do campeonato mineiro, em 1964, e o quarto lugar no Campeonato Brasileiro da Série C, a Taça de Bronze, em 1981. O modesto estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião, tem capacidade máxima para 4.181 pessoas – contudo, só é possível ver suas arquibancadas lotadas em jogos contra os grandes do estado.

Desde 2010, quando voltou à elite do futebol mineiro, o Guarani não consegue emplacar boas campanhas como outrora. A última digna de destaque foi em 2012, quando o clube terminou o campeonato em sexto lugar e conseguiu uma vaga para a série D do Campeonato Brasileiro – o presidente do clube à época chegou a anunciar desistência da competição, alegando problemas financeiros, e só disputou a mesma após a CBF se responsabilizar com os gastos de transporte das equipes.

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Em 2016, a equipe não conseguiu realizar aquilo que havia feito nas duas últimas edições do Campeonato Mineiro, quando conseguiu, a duras penas, se manter na primeira divisão, e acabou sendo rebaixada para o Módulo II, a segunda divisão do estadual. Com 12 pontos e três vitórias, uma a menos que o Uberlândia, primeiro clube fora da zona de rebaixamento, a equipe acabou rebaixada, fato recebido como um balde d’água fria para seus fanáticos torcedores.

Ainda assim, os torcedores não veem a hora de 2017 chegar, para que possam voltar a gritar em prol da equipe alvirrubra. Pelo fato de ela possuir poucas verbas orçamentárias, já começou a desenvolver iniciativas em prol da aquisição de novos recursos que permitam a montagem de uma equipe competitiva que a leve de volta para a elite do futebol mineiro já em 2018. Não será por falta de torcida.

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