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Novo programa olímpico prevê candidaturas conjuntas

COI apresenta projeto com 40 mudanças – uma delas abre a possibilidade de o evento ser realizado fora da cidade ou até do país escolhido como sede

O Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou nesta terça-feira um programa com 40 recomendações que podem alterar a forma como os Jogos Olímpicos são disputados atualmente. Idealizado pelo presidente Thomas Bach, o projeto deve tornar os processos de candidatura mais ágeis e abre a possibilidade de o evento ser realizado fora da cidade ou até do país escolhido como sede. O programa permitirá ainda a inclusão de novas modalidades. Com as alterações, o COI pretende tornar as candidaturas mais flexíveis e a Olimpíada mais atrativa para as cidades e para o público. De acordo com Bach, a entidade vai afrouxar os pré-requisitos e, assim, tornar as candidaturas mais baratas, rápidas e sustentáveis.

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Caso as mudanças sejam aprovadas, o COI vai convidar as candidatas para avaliar a melhor forma de integração dos Jogos com os planejamentos das sedes. “Vamos buscar um projeto que se seja adequado à cidade nos campos esportivo, econômico, social e ambiental a longo prazo”, registra o COI, no documento que apresentou as mudanças. Alguns eventos esportivos poderão ser realizados fora da cidade-sede e, em casos excepcionais, até mesmo fora do país “por questões geográficas ou de sustentabilidade”.

A última candidatura conjunta enviada ao COI foi da cidade polonesa de Cracóvia, que previa a realização de algumas competições na vizinha Eslováquia, nos Jogos de Inverno de 2022. “Se um país não tem um lago para provas de vela, por que não ir a um país vizinho? Continuaria a ser uma candidatura da cidade, mas poderia ser complementada com parceiros”, disse Bach à agência Reuters. Atualmente, apenas jogos de futebol costumam ser realizados fora da cidade sede dos Jogos – na Rio-2016, haverá jogos em Brasília, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

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A inclusão de novas modalidades poderá acontecer de forma permanente ou provisória, somente para edições específicas dos Jogos. No caso da Olimpíada de 2020, no Japão, a mudança deve beneficiar os retornos do beisebol e do softbol, excluídos recentemente do programa olímpico. O COI prevê também a criação de um canal de televisão olímpico para gerar material sobre os esportes e os atletas fora do período dos Jogos, para ampliar a divulgação e atrair as gerações mais novas para as Olimpíadas. As mudanças, que constam na Agenda Olímpica 2020, ainda precisam ser aprovadas em reunião do COI, entre os dias 8 e 9 de dezembro, em Mônaco.

(Com Estadão Conteúdo)

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