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Nikão é anunciado pelo São Paulo como quinto reforço para 2022

Após quase acertar com o Internacional, ídolo do Athletico foi oficializado pelo clube paulista; Jandrei, Rafinha, Patrick e Alisson são os outros reforços

O São Paulo anunciou no início da tarde desta terça-feira, 11, a contratação do meia-atacante Nikão, que fez história com a camisa do Athletico Paranaense. O acordo entre as partes estava encaminhado desde a última semana e foi oficializado pelo clube paulista. O vínculo tem duração de quatro anos, até dezembro de 2025, com opção de extensão por mais um.

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O anúncio da contratação foi feito com lances protagonizados por Nikão ainda nas categorias de base do Mirassol. “Jogar futebol sempre foi a paixão da minha vida. O caminho não é fácil, tive que superar muitas barreiras para continuar, mas eu sempre continuei. Hoje o futebol está realizando mais um sonho de Maycon Vinícius Ferreira da Cruz, hoje o Nikão é do São Paulo. Estamos juntos, Tricolor”, disse o jogador.

Além de Nikão, o São Paulo já anunciou a contratação do goleiro Jandrei, do lateral direito Rafinha, do meio-campista Patrick e do meia-atacante Alisson.

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Pelo Athletico, o jogador se despediu com seis títulos e candidato a condição de maior ídolo da história do clube paranaense – colocado por muitos a frente até de Sicupira (1944-2021).

Nikão começou no Mirassol, em 2004, com 12 anos. Carregava no clube do interior o apelido de “Maradona Negro”, com direito a passagens por PSV, CSKA Moscou e outros clubes do exterior. Apesar da fama de craque, também trazia duras marcas. Com oito anos, perdeu a mãe devido a um câncer. Aos 16, a avó. Um ano depois, o irmão mais velho, de 23 anos, vítima de um acidente de carro. Não conheceu o pai e passou a beber desde cedo.

Nikão em um dos seus últimos atos pelo Athletico -
Nikão em um dos seus últimos atos pelo Athletico –

“Minha relação com o álcool começou aos 12 anos e foi até os 22 anos. Chegou um momento em que eu jogava para sustentar o meu vício da bebida. Onde tinha bebida, eu estava junto. Bebia vodca, uísque, cerveja, vinho, champanhe”, conta em entrevistas.

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Ao UOL, ele afirmou em recente depoimento que o primeiro apartamento em Curitiba foi escolhido pela proximidade de um bar, que apelidou de “barzinho do Nikão”. Diariamente, passava na frente do local para beber com frequentadores.

“Isso aconteceu há sete anos. Hoje, estou liberto e através da minha história posso ajudar pessoas que enfrentam o mesmo problema, o mesmo vício”, contou na mesma entrevista.

“É um menino de alma limpa, eu diria. Sempre teve muitas dificuldades na vida, mas sempre foi muito trabalhador. Algo que o atrapalhava era o fato de que seus direitos eram fatiados por várias pessoas diferentes. Queríamos comprá-lo, mas o Atlético Mineiro supervalorizou. Sabíamos do histórico dele e sempre o tivemos por perto, não nos deu tanto trabalho”, lembra a PLACAR Ocimar Bolicenho, ex-diretor da Ponte Preta.

Antes da chegada ao clube paranaense o jogador vivia uma vida nômade no futebol. Já havia rodado por mais de dez clubes diferentes na carreira, sendo boa parte deles por empréstimo nos anos de contrato com o Atlético Mineiro, equipe onde se profissionalizou após chegar indicado por Vanderlei Luxemburgo, em 2010.

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