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Neymar fica no PSG e agora busca nova marca após romper com Nike

Fim de parceria de 15 anos partiu da empresa americana após discordância sobre valores; Puma é a favorita para patrocinar o craque brasileiro

Neymar curte férias em Ibiza, na Espanha, entre familiares e amigos, após uma boa temporada pelo Paris Saint-Germain e, pela primeira vez em muitos anos, não será alvo de rumores no mercado de transferências do futebol europeu – ao menos não no que diz respeito a clubes. Nesta segunda-feira, 31, o atacante brasileiro revelou que seguirá no clube francês.

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“Vou ficar no PSG na próxima temporada. Fico com a ambição de chegar à final da Liga dos Campeões novamente, e desta vez ganhá-la. Gosto da ideia de fazer tudo ao meu alcance para colocar meu nome nos livros de história do clube”, afirmou Neymar à revista oficial do PSG. Ele compartilhou a mensagem em suas redes sociais, deixando claro que o objetivo de retornar ao Barcelona faz parte do passado.

“Gosto de desafios, tempos complicados, adversidades, realmente me sinto muito confortável com tudo isso”, completou o camisa 10, que chegou ao Parque dos Príncipes em 2017. No clube francês, ele recebe 36 milhões de euros (equivalente a mais de 235 milhões de reais pela cotação atual), por temporada.

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Na última temporada, Neymar se destacou nas campanhas dos títulos do Campeonato Francês, da Copa da França, Copa da Liga Francesa e no vice-campeonato da Liga dos Campeões, perdendo a final para o Bayern de Munique.

Contrato rompido pela Nike

Se o casamento entre Neymar e PSG conseguiu superar seus momentos mais turbulentos e hoje vive dias de total harmonia, ocorre o oposto em relação à mais longeva das parceiras do craque. Nesta segunda, se encerrou o vínculo de Neymar com a Nike, marca americana que o patrocinava desde que o jogador tinha 13 anos e atuava nas categorias de base do Santos.

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O rompimento do contrato foi confirmado, sem maiores detalhes, pela marca. “Neymar Jr não é mais atleta Nike a partir de 31 de agosto de 2020”, diz o breve comunicado. O estafe do atleta não comenta o assunto publicamente.

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A reportagem, no entanto, apurou junto a fontes ligadas ao assunto que o rompimento do acordo partiu da própria Nike, e foi motivado por discordâncias em relações a seus valores, além das recorrentes polêmicas envolvendo o jogador. A crise econômica causada pelo coronavírus é outro fator apontado como decisivo para que a Nike abrisse mão de uma cláusula de prioridade de renovação por mais dois anos.

Agora, em meio às férias nas praias espanholas, o pai de Neymar busca uma nova parceira para o filho. A Puma, que nos últimos anos passou a investir no patrocínio de estrelas como Luis Suárez, Antoine Griezmann e Sergio Aguero, aparece como principal candidata. Já um acordo com a Adidas, tradicional rival da Nike, é vista como improvável, pois Neymar não se encaixaria no perfil de atletas que a marca alemã costuma patrocinar, como Lionel Messi e Kaká – bem menos afeitos a polêmicas.

Neymar apresenta suas novas chuterias de futebol no Rio de Janeiro,
Neymar tinha sua própria linha de chuteiras e era uma das estrelas da marca Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA

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