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NBA: Protesto contra racismo faz time jogar de portões fechados

População de Sacramento se manifestou contra a morte de Stephon Clark, jovem negro de 22 anos, morto pela polícia ao ser confundido com ladrão

O jogo do Sacramento Kings contra o Atlanta Hawks da última quinta-feira, pela NBA, foi marcado por um grande protesto contra racismo. A partida atrasou em 20 minutos e a maioria dos torcedores foi impedida de entrar no Golden 1 Center, arena dos Kings, por causa de uma manifestação contra a polícia da cidade. O motivo foi o assassinato, por engano, de um jovem negro.

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Stephon Clark, de 22 anos, foi morto pela polícia após ser confundido com um ladrão. O jovem estava no quintal da casa de sua avó, quando foi abordado por dois policiais que acharam que ele estava segurando uma arma, mas, na verdade, era apenas o seu celular. A confusão fez com que os policiais disparassem 20 tiros contra Stephon, que morreu no local.

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Os protestantes foram para o entorno da arena do Sacramento aos gritos de “Vidas negras importam” e a polícia ordenou que os organizadores da partida fechassem os portões e pedissem para os torcedores que tinham ingresso voltarem para casa, para evitar confusões durante o jogo. Os fãs que conseguiram entrar antes do protesto, tiveram acesso aos melhores setores do ginásio, que estava praticamente vazio.

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“Estar nessa situação é complicado, discutimos até com jogadores do outro time sobre como jogar essa partida demostrando respeito aos familiares e protestantes, estamos com eles, é triste ver que problemas raciais tão graves ainda acontecem”, disse Vince Carter, jogador do Sacramento. Dentro de quadra, o Sacramento venceu o Atlanta por 105 a 90.

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