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Não gostou do amistoso? Pois o Felipão achou ‘muito bom’

‘Mesmo com uma ou outra dificuldade, estamos no caminho certo’, diz o técnico

“Chegamos bem à Copa. A gente está ansioso para começar. �Tudo o que tinha que ser feito na preparação está sendo feito”

Quem vaiou a seleção nesta sexta-feira e quem não gostou do futebol apresentado pela equipe no amistoso contra a Sérvia, no Estádio do Morumbi, não viu o mesmo jogo que o técnico da equipe, Luiz Felipe Scolari. “Foi um jogo bem jogado, e das duas partes. Gostei muito da equipe da Sérvia. Já sabia que ia ser muito difícil vencer”, disse Felipão logo depois da partida em São Paulo. “A partida foi muito boa. Mesmo com uma ou outra dificuldade, a gente vê que está no caminho certo.” Quem conhece o estilo do técnico e suas estratégias de gestão de pessoal sabe que Felipão pode até ter exagerado um pouco na visão positiva da partida para preservar seus atletas e manter a sua equipe confiante. Mas não se trata apenas de um discurso para consumo externo: Felipão não pareceu preocupado com as dificuldades encontradas no amistoso e aposta na última semana de preparativos para resolver os problemas do time.

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Em relação à escalação, aliás, o técnico acha que suas dificuldades são até positivas. “Eu tenho bons problemas, porque� tenho opções. Tenho bons jogadores, uma excelente seleção. Quando precisar colocar alguém, sei que posso melhorar o time.” Apesar disso, ele já avisa que Oscar não tem sua vaga ameaçada, mesmo tendo feito duas partidas abaixo de seu padrão normal desde que a seleção se concentrou para a Copa. “Nem façam essa pergunta porque ela já está respondida. Sou eu que escalo o time e sou eu que sou pago para fazer isso”, avisou, ao começar a ser questionado sobre uma possível troca de Oscar por Willian, que entrou no intervalo. Felipão acredita que o time está perto do nível esperado para a estreia. “Chegamos bem à Copa. A gente está ansioso para começar. �Tudo o que tinha que ser feito na preparação está sendo feito. Eu disse a eles no vestiário: aproveitem bem hoje e amanhã, porque depois, por trinta e poucos dias, ninguém vai querer saber de nada que não seja seleção. Domingo, encerrou”, avisou, em referência à folga dos jogadores no sábado.

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O técnico também detalhou o que espera trabalhar nos últimos dias de treinos para a estreia. “Fisicamente não há mais nada a mexer. Taticamente, ainda podemos equilibrar mais alguma coisa e podemos melhorar também a bola parada. Ainda estamos desperdiçando algumas chances em faltas e escanteios. Podemos melhorar isso.” A marcação por pressão feita pelos atacantes Neymar, Fred e Hulk na saída de bola do adversário também merece atenção especial do treinador. “Não é fácil fazer essa marcação durante os 90 minutos. Em determinados momentos do jogo a gente tem que ficar um pouco atrás”, explicou. Por fim, o técnico acha que o Brasil precisa chegar à Copa sabendo lidar bem com a falta de espaço para atacar. “A Sérvia jogou com os atacantes quase como volantes. Jogamos em 50 ou 60 metros de campo. Fica difícil sair, tocar e receber. O espaço muito pequeno dificulta muito: se não movimentar muito, se o passe não for bom, complica.”

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