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Na semana da Copa, seleção pronta e inteira. Já os rivais…

O grupo de Felipão se reapresenta neste domingo, no Rio, para a reta final dos treinos – e sua situação, na comparação com os outros favoritos, é de se invejar

“Acho que para a estreia já estaremos em melhores condições físicas”, disse Felipão na sexta. Nos treinos que restam, ele pretende trabalhar principalmente a parte tática e a bola parada

A seleção brasileira não arrancou suspiros em seu último amistoso antes da estreia na Copa do Mundo, na sexta-feira, em São Paulo. A vitória magra, 1 a 0, sobre a Sérvia, no Estádio do Morumbi, deixou transparecer algumas falhas da equipe a poucos dias do início da competição. Na comparação com os principais adversários, porém, o Brasil entra na semana de abertura do Mundial numa situação invejável. Enquanto outras equipes importantes ainda procuram uma formação ideal, o time titular do técnico Luiz Felipe Scolari já está pronto, escalado e entrosado há tempos. Se outras seleções lamentam a perda de jogadores lesionados ou correm contra o tempo para recuperar quem voltou de contusão, o Brasil não registra problemas físicos graves. Para Felipão, a principal dificuldade com sua seleção, por incrível que pareça, é escolher quem pode entrar para melhorar o time: “Eu tenho bons problemas, pois� tenho opções. Tenho muitos bons jogadores, uma excelente seleção. Quando precisar colocar alguém, sei que posso melhorar o time”, comemorou.

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O discurso de Felipão, é claro, faz parte de uma estratégia para dar mais força ao grupo e transmitir sua confiança aos jogadores publicamente. Scolari não tem um número tão grande de alternativas quanto faz parecer – além dos reservas imediatos (como os zagueiros Dante e Henrique, os laterais Maicon e Maxwell e o centroavante Jô, que só entrarão em caso de contusão, suspensão ou desgaste excessivo dos titulares), há poucos jogadores na fila para mudar uma partida e criar novas alternativas de jogo. As variações se concentram no meio-campo: Ramires, Fernandinho, Hernanes e William podem entrar em diferentes posições e formações caso necessário. Bernard também pode ser acionado no lugar de Hulk caso seja necessário imprimir velocidade ao jogo. Ainda assim, é um cardápio farto quando se pensa que algumas das equipes mais bem cotadas na competição chegam cheias de desfalques e dúvidas. Caso não haja nenhum imprevisto nos treinos que faltam (toc, toc, toc), a seleção chegará tão inteira e pronta quanto seria possível.

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A equipe, que folgou no sábado, se reapresenta na Granja Comary no fim da manhã deste domingo. Os atletas treinam à tarde, no que deve ser uma atividade leve, e têm mais dois dias de trabalho mais pesado antes do treino de reconhecimento do gramado do Itaquerão, na quarta, véspera do jogo contra a Croácia. “Acho que para a estreia já estaremos em melhores condições físicas”, disse Felipão na sexta. Ele pretende trabalhar principalmente a parte tática e a bola parada. Ao mesmo tempo, outros integrantes do clube das campeãs mundiais seguem testando diferentes peças, ainda com dúvidas sobre a formação titular – são os casos de Inglaterra, que ficou no 0 a 0 com Honduras no sábado, e da Itália, que pega o Fluminense neste domingo. O Uruguai ainda tenta recuperar Suárez, a França sofre com a perda de Ribéry e a Alemanha, agora sem Marco Reus, espera recuperar Neuer e Lahm. Espanha e Argentina são os rivais com menos problemas, mas também chegam com algumas dúvidas ao país da Copa, onde o time titular da seleção da casa está na ponta da língua de todos.

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