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Na Europa, árbitro de vídeo decide jogo. Desta vez, sem confusão

No amistoso entre França e Espanha, novo sistema corrige dois erros do árbitro

Enquanto a América do Sul tinha suas atenções voltadas para a suspensão de Messi e a vitória da seleção brasileira sobre o Paraguai, na Europa a revolução tecnológica do futebol dava mais um passo. Na partida amistosa entre França e Espanha, no Stade de France, na terça-feira, dois erros de arbitragem foram corrigidos pelo VAR (árbitro assistente de vídeo, na sigla em inglês) – por coincidência, nas duas jogadas os beneficiados foram os espanhóis, que venceram o jogo por 2 a 0. Ao contrário do que ocorreu no último Mundial de Clubes, em dezembro, desta vez o sistema funcionou muito bem, sem causar confusão para os times e o público.

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No começo do segundo tempo, o atacante francês Griezmann marcou um gol de cabeça após receber um passe também de cabeça de Kurzawa. O árbitro validou o tento, mas foi avisado pelo VAR de que Kurzawa estava em posição de impedimento e o gol foi anulado.

Mais tarde, com o placar marcando 1 a 0 para os visitantes, o atacante espanhol Deulofeu teve um gol anulado por impedimento, mas o árbitro voltou atrás após ser avisado pelo VAR de que o jogador estava em posição legal.

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O VAR funciona da seguinte forma: em uma sala fechada, um grupo de árbitros vê a partida em vários monitores, que exibem diversos ângulos das jogadas, e se comunica com o árbitro do jogo caso detecte alguma decisão equivocada. O juiz também pode acionar o VAR se tiver dúvida em alguma decisão. A Fifa está preparando o sistema para ser usado na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Neste ano, ele será utilizado no Mundial Sub-20, na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes.

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