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Na casa reformada do Brasil, belo visual e algumas falhas

A transformação milionária da concentração não resolveu todos os problemas

No gramado principal, onde os 23 escolhidos pelo técnico Luiz Felipe Scolari já começaram a treinar, há alguns buracos na grande área

Ao chegar à Granja Comary, em Teresópolis, na manhã de segunda-feira, a seleção brasileira encontrou uma casa bem diferente daquela inaugurada em 1987. Após dez meses de reformas (orçadas em 15 milhões de reais), o centro de treinamentos da CBF abriu as portas aos jogadores que irão brigar pelo título da Copa do Mundo bastante modificada. Apesar do luxo das instalações e da paisagem exuberante da região serrana do Rio de Janeiro, a Granja Comary apresentou algumas falhas – assim como nos estádios do torneio, nem tudo foi concluído como se esperava.

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Logo na entrada da concentração da seleção, os poucos carros de imprensa autorizados a entrar tiveram de estacionar em locais aparentemente inacabados ou improvisados. Poças d’água, montes de terra e alguns canos destampados estavam à vista, inclusive à beira dos campos. No gramado principal, onde os 23 escolhidos pelo técnico Luiz Felipe Scolari já treinam, era possível notar que há buracos na grande área. Para os jogadores, é bom prestar atenção nas pequenas falhas no campo e não se deixar distrair pelo belo cenário que cerca o centro de treinamentos, incluindo o Dedo de Deus (pico cujo contorno se assemelha a um dedo indicador apontado para o céu).

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O setor destinado aos jornalistas brasileiros e estrangeiros, que acompanharão de perto todos os passos da preparação da equipe, apresentava boa estrutura, com sinais de internet e telefonia funcionando bem – ao contrário do que se prevê para alguns estádios da Copa. Os 1.600 metros quadrados da área reservada à imprensa, porém, não parecem ser capazes de abrigar tantos jornalistas – de acordo com a CBF, quase 700 estão credenciados para cobertura dos treinamentos da seleção neste Mundial. Boa parte deles teve que se sentar no chão ou buscar abrigo na área externa para poder trabalhar.

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Nos primeiros dois dias, os atletas fizeram apenas avaliações físicas na Granja Comary. Na quarta, os treinamentos com bola começaram e a esperança da comissão técnica é que a neblina – um problema recorrente em Teresópolis – não afete as atividades até a Copa. O lateral-esquerdo Marcelo, campeão europeu com o Real Madrid no último sábado, foi o último jogador a se apresentar.

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