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Mourinho é demitido do Tottenham uma semana antes de disputar final

Treinador português ficou um ano e meio no clube e não resistiu a sequência ruim às vésperas da decisão da Copa da Liga, diante do City

O Tottenham anunciou nesta manhã a demissão do técnico José Mourinho. A notícia surpreendeu, pois, apesar de vir de uma sequência ruim de resultados, o treinador português disputaria sua primeira final com o clube de Londres no próximo domingo, 25, diante do Manchester City, valendo o título da Copa da Liga Inglesa.

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Mourinho deixa o Tottenham depois de um ano e cinco meses no cargo, com 44 vitórias, 19 empates e 23 derrotas em 86 jogos. Esta foi a primeira vez que o técnico de 58 anos terminou sua passagem em uma equipe sem conquistar ao menos um título.

“José e sua comissão técnica estiveram conosco durante alguns de nossos momentos mais difíceis como clube. Mourinho é um verdadeiro profissional, que mostrou enorme resiliência durante a pandemia. Pessoalmente, aproveitei muito ao trabalhar com ele, apesar das coisas não terem saído como ambos imaginavam. Ele sempre será bem-vindo aqui, e agradecemos a ele e sua comissão técnica por suas contribuições”, discursou o CEO do Tottenham, Daniel Levy, em nota.

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Apesar das grandes expectativas e de estar em uma final, o time de Londres acumulou frustrações nesta temporada. Foi eliminado pelo Everton na Copa da Inglaterra e pelo Dínamo de Zagreb da Croácia na Liga Europa. O Tottenham ainda é o sétimo colocado do Campeonato Inglês, longe da zona de classificação para a próxima da Liga dos Campeões. Problemas de relacionamento com estrelas do time, como Gareth Bale, também atrapalharam o trabalho de Mourinho.

O alemão Hansi Flick, que já avisou que deixará o Bayern de Munique, e o italiano Massimiliano Allegri, com passagens por Milan e Juventus e atualmente sem clube, estão entre os principais cotados para o cargo, segundo a imprensa inglesa. A saída de Mourinho foi a segunda notícia bombástica envolvendo o Tottenham em dois dias. No domingo, o clube londrino anunciou fazer parte da Superliga da Europa, torneio criado por 12 clubes ricos do continente, com o objetivo de substituir a Liga dos Campeões.

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