Publicidade
Publicidade

‘Papelão’: mídia internacional repercute suspensão de Brasil x Argentina

Publicações de Portugal, Espanha e Inglaterra falam de descumprimento de regras sanitárias, enquanto argentinos chamam episódio de ‘vergonha mundial’

A suspensão do jogo entre Brasil x Argentina, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, virou assunto de jornais de todo o mundo. Neste domingo, a Anvisa e agentes da Polícia Federal interromperam a partida na Neo Química Arena pedindo a deportação de quatro jogadores da seleção argentina que entraram em solo brasileiro descumprindo as regras sanitárias do país. O jogo acabou suspenso por determinação da Conmebol, sob protestos dos atletas.

Publicidade

“Eliminatórias da Copa do Mundo canceladas após autoridades tentarem deportar quatro jogadores”, publica o inglês The Guardian.

O espanhol El País e o português Correio da Manhã pontuaram a violação das regras para entrada de estrangeiros no Brasil. “O jogo Brasil-Argentina foi suspenso por descumprimento do protocolo sanitária de vários jogadores”, diz a publicação espanhola. “Quatro jogadores argentinos não cumpriram ordem de isolamento e deslocaram-se ao estádio mesmo tendo sido aconselhados a regressar ao país de origem”, destaca o jornal português. “Loucura no maior jogo da América do Sul”, destacou o alemão Bild.

Reclamação argentina

A imprensa argentina, por sua vez, é unânime em apontar o episódio como uma “vergonha” e um “papelão mundial” — para o Brasil.

Publicidade

O Clarín questiona como ficarão os pontos da partida após a suspensão e aponta o acontecido como um “escândalo”. “O burburinho é mundial. Um grupo de funcionários da Anvisa entrou em campo para levar os quatro jogadores que já tinham recebido permissão da Conmebol para jogar.”

O esportivo Olé seguiu na mesma linha: “Neste domingo, se escreveram um dos maiores papelões do futebol mundial. O que aconteceu foi sem precedentes. Incrível, mas real. Nunca visto antes que, em plena partida, um oficial alheio ao jogo intervenha de maneira a parar tudo”, diz a publicação.

Continua após a publicidade

Publicidade