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Meu Time dos Sonhos: PLACAR abre 2025 com edição de colecionador

Revista atualizou eleição dos melhores jogadores e técnicos dos 12 maiores clubes do Brasil. Ao todo, 260 personalidades escolheram suas seleções de todos os tempos

A espera de quase duas décadas terminou. PLACAR abre a temporada de 2025 com uma edição de colecionador que há muito tempo os leitores pediam: Meu Time dos Sonhos, a eleição com jornalistas, ex-atletas e personalidades ilustres que define os 11 maiores jogadores e técnicos dos 12 maiores clubes do Brasil. A revista de janeiro já está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir da próxima sexta-feira, 17.

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Ao todo, 260 personalidades (22 por clube, sendo quatro votantes repetidos entre equipes diferentes) quebraram a cabeça para eleger seus 12 favoritos de Atlético Mineiro, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama. Esta é a quarta edição da votação, sucedendo as versões de 1982, 1994 e 2006.

Com ilustrações de Gustavo Bacan, curadoria especial do jornalista Rodolfo Rodrigues e editor de fotografia Alexandre Battibugli, e meses de dedicação de toda a redação para coletar os votos e apresentá-los da melhor forma possível, a revista promete levantar enorme polêmica nas redes sociais.

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O Corinthians, por exemplo, foi um dos times com mais mudanças em relação à seleção de 2006 e uma delas dividiu opiniões acaloradas. “Quem aponta Ronaldo como o maior centroavante desconhece a história do Corinthians, que já teve Baltazar e Teleco, entre outros grandes goleadores”, crava o jornalista Celso Unzelte, autor do Almanaque do Timão. “Sua passagem pelo clube foi um acontecimento”, contra-argumenta o colega André Rizek. “Ronaldo foi o mais belo canto do cisne preto e branco”, complementa Juca Kfouri, eterno diretor de redação de PLACAR.

As capas das edições de 1994 e 2006
As capas das edições de 1994 e 2006

Unzelte, aliás, é o autor da coluna da edição, na qual relembra o “pesadelo” que foi editar a edição Meu Time dos Sonhos de 2006. “Cheguei a perder o sono pensando nos muitos craques que ficariam de fora, no que ‘os outros’ iriam pensar. Muitos desses ‘outros’, aliás, bombardearam a redação com listas de dezenas de
esquecimentos por eles considerados ‘imperdoáveis’ – ‘esquecendo-se’, eles também, de que em um time de futebol só cabem 11 nomes”, escreveu.

Na capa de 2025, PLACAR mesclou ídolos de diferentes épocas. Lendas do passado como Falcão, Tostão e Pelé fazem companhia a ídolos contemporâneos e novidades da edição como Gabigol e o técnico Abel Ferreira.

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Além da apresentação dos 12 times, com fichas de cada um dos eleitos e aspas dos votantes sobre suas escolhas, a edição traz ainda a comparação com os times eleitos em 1982, 1994 e 2006. O São Paulo foi o time com menos mudanças, apenas uma.

Fla-Flu: as mudanças nas eleições dos rivais cariocas
Fla-Flu: as mudanças nas eleições dos rivais cariocas

Confira a carta ao leitor da edição e garanta a sua:

NEM TODA UNANIMIDADE É BURRA

Possivelmente a mais célebre das tiradas atribuídas a Nelson Rodrigues (1912-1980), a provocativa máxima de que “toda unanimidade é burra” é muito mais uma ode à diversidade de opiniões do que propriamente um ataque ao senso comum. Basta lembrar que alguns dos mais geniais textos da crônica brasileira foram inspiradas no conflito familiar entre o dramaturgo tricolor e seu irmão rubro-negro, Mário Filho (1908-1966), jornalista que cunhou o termo Fla-Flu e cujo legado foi homenageado com o batismo do Maracanã. O contraditório é sempre bem-vindo e foi com isso em mente que PLACAR convocou um júri composto por 260 nomes de diferentes gerações, entre jornalistas, ex-atletas e torcedores ilustres, para a quarta edição do Meu Time dos Sonhos, a revista que elege os melhores jogadores e técnicos dos 12 maiores clubes do Brasil. Neste caso, ser uma escolha unânime é motivo de exaltação.

Já era hora de atualizarmos este delicioso passeio pela história do futebol nacional, que teve início em 1982, e foi repetido em 1994 e 2006. Como você verá nas páginas a seguir, a eleição de 2025 teve apenas 9 nomes incontestes entre os 22 eleitores de cada equipe: Ronaldinho Gaúcho, Hulk e Reinaldo (Atlético-MG), Nelinho e Tostão (Cruzeiro), Leandro e Zico (Flamengo), Wladimir (Corinthians) e Falcão (Internacional). Ora, mas e Pelé? Honrando o lema de Nelson Rodrigues, um dos eleitores do Santos, preferiu deixá-lo de fora. “O Rei é hors concour, né?”, justificou o ex-jogador Pita, que escalou a si próprio na seleção do Peixe.

Neymar e Pelé em ensaio de capa para a edição de aniversário dos 40 anos da revista Placar, 2010
Juntos novamente: Pelé e Neymar são titularíssimos do Santos de todos os tempos – Alexandre Battibugli/PLACAR

Dos 132 atletas e 12 treinadores eleitos, sete lendas conseguiram a façanha de entrar em mais de um Time dos Sonhos. São eles os goleiros Manga (Botafogo e Inter) e Raul (Cruzeiro e Flamengo), o lateral Nelinho (Atlético e Cruzeiro), os meias Rivellino (Corinthians e Fluminense) e Ronaldinho Gaúcho (Atlético e Grêmio) e o técnico Telê (Atlético e São Paulo). O “Capita” Carlos Alberto Torres foi além, eleito por três clubes (Botafogo, Fluminense e Santos), repetindo o feito de 2006.

A edição de colecionador que você tem em mãos é o resultado de três meses de esforço da redação para formar o júri, compilar votos, caçar as imagens e estatísticas e colocar tudo no papel. Neste grande encontro de gerações, dois veteranos da casa ajudaram a organizar a bagunça: o jornalista Rodolfo Rodrigues e o editor de fotografia Alexandre Battibugli, ambos com mais de três décadas de serviços prestados à PLACAR. “Dá um trabalho enorme, mas ao mesmo tempo é muito divertido. Montar o time dos sonhos mexe com a paixão de diferentes pessoas por seus clubes, desde o simples torcedor até o craque renomado”, diz Rodrigues. Batti, por sua vez, relembra a foto produzida para a celebração de 40 anos da revista, em que Pelé e Neymar posaram lado a lado, em 2010. “Agora eles se juntam novamente para formar o ataque dos sonhos do Santos”.

Alexandre Battibugli e Rodolfo Rodrigues: três décadas a serviço de PLACAR
Alexandre Battibugli e Rodolfo Rodrigues: três décadas a serviço de PLACAR

A eleição tinha critério livre. O jornalista Felippe Facincani, da PLACAR TV, por exemplo, optou por escalar um Palmeiras apenas com atletas que viu jogar. Já o cantor Supla surpreendeu com uma formação sem zagueiros: “Ei, Champs, esse é o meu Santos. É assim para frente mesmo.” No Fluminense, um empate triplo exigiu uma solução criativa: ligamos para Carlos Alberto Parreira, o técnico eleito, dar o voto de minerva e assim fechar o 11 ideal tricolor. O ano de 2025 promete fortes emoções em todas as plataformas de PLACAR e não havia maneira melhor de abrir a temporada do que com uma edição tão aguardada. Divirta-se – e discorde à vontade em todas as nossas redes sociais.

Capa Time dos Sonhos

Novidade na área

Além do Opinião Placar, sucesso exibido de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 13h, a PLACAR TV ganhará um novo programa de debate ao vivo, a partir do próximo dia 13 de janeiro. Direto do Rio, os jornalistas Gabriel Reis, José Ilan, Raisa Simplicio e Lucas Pedrosa vão debater e trazer as notícias quentes dos clubes cariocas de segunda à sexta, das 18h às 19h30. “Placar Aberto terá muita opinião, debate e notícias, e vamos falar dos clubes do Brasil e dos principais assuntos do futebol, mas com olhar especial para o Rio. E vai haver uma relação muito próxima com o Opinião Placar”, diz Bruno Neves, consultor de produção digital e responsável pelo projeto. Não perca, inscreva-se no canal!

Gabriel Reis, José Ilan, Raisa Simplicio e Lucas Pedrosa - Divulgação: Bruno Lorenzo
Gabriel Reis, José Ilan, Raisa Simplicio e Lucas Pedrosa – Divulgação: Bruno Lorenzo
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