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Memória: por que os 12 grandes do Brasil usam camisa branca?

Seja no uniforme titular ou mesmo no reserva, o branco é uma cor obrigatória no futebol brasileiro. Confira a história de cada um dos mantos alvos

É tradição dos clubes brasileiros inverter suas cores no uniforme reserva, e todos os 12 grandes times do país têm o branco em seus escudos e bandeiras. É uma das explicações para o fato de a cor predominar nessas camisas de peso, mas também se pode considerar que no início do século 20 as cores sólidas desbotavam rapidamente, os tecidos eram caros e a iluminação dos estádios, precária. Confira quando e como cada uma das camisas brancas surgiu:

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Atlético-MG

Começou com camisa toda preta, em 1908, e a tradicional peça alvinegra foi criada dois anos depois como uniforme reserva, mas logo caiu no gosto da torcida e virou titular. Dentro da variação das cores do clube, o branco foi adotado como segunda peça nos anos 50.

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Botafogo

Nasceu de camisa toda branca, em 1904, mas já em 1906 adotou o uniforme com listras verticais, inspirado na italiana Juventus, por sugestão de um de seus fundadores, Itamar Tavares. O Glorioso adotou o segundo uniforme, branco, somente no início dos anos 70.

Corinthians

O primeiro fardamento foi na cor bege, mas o tecido desbotava a cada lavagem e a necessidade de economizar pesou para que a camisa branca fosse adotada como oficial um ano depois da fundação do clube, em 1910. A camisa bege foi reeditada nas comemorações dos 90 anos do clube (em 2000) e no centenário (2010).

Cruzeiro

Da fundação (1921) até deixar de ser Palestra Itália, em 1942, a Raposa jogou de verde. Renomeada como Cruzeiro, adotou o azul como cor predominante. A camisa branca surgiu em 1950 como estratégia para encarar as partidas noturnas.

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Flamengo

Facilitar a visibilidade em campo em jogos noturnos também foi o motivo de o Flamengo adotar o uniforme branco. A sugestão foi do treinador húngaro Dori Krueschner, em 1939. A camisa reserva vestiu a conquista do Mundial de 1981, contra o Liverpool. (foto: Marcelo Rezende/Dedoc)

Fluminense

O clube nasceu com as cores branca e cinza, em 1902, e três anos depois mudou para a icônica camisa tricolor. Foi um dos primeiros a adotar uniforme reserva, em 1907, com o branco como cor predominante e listras diagonais em verde e grená –modelo reeditado em 1966 e 2009.

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Grêmio

Em 1949, uma camisa branca com faixa central preta, com o nome Grêmio escrito em letras garrafais, vestiu o time gaúcho em amistosos em Uruguai, Guatemala, Costa Rica e El Salvador. Há controvérsias se foi usada apenas como agasalho, mas é fato que a partir do ano seguinte o clube adotou o branco como uniforme dois.

Internacional

Na fundação do clube, em 1909, a cor branca era unanimidade e houve uma votação (entre vermelho e verde) para o outro tom. O primeiro manto foi com listras verticais, mas já em 1911 a camisa toda vermelha foi adotada como primeira e a branca, como reserva. (foto: Koichi Kamoshida/Getty Images)

Palmeiras

Alviverde desde sua fundação, em 1914, o então Palestra Itália estampou a Cruz de Savoia no peito exatamente numa camisa branca, em 1915. O segundo uniforme dessa cor, porém, só foi adotado em definitivo a partir de 1937.

Santos

Apesar da origem histórica como Clube Concórdia, o Peixe nunca entrou em campo com o uniforme listrado em azul e branco. Azul, só na manga direita da primeira camisa branca, em 1912, peça principal do Santos desde sempre. (foto: Lemyr Martins/Dedoc)

São Paulo

A camisa predominantemente branca com as duas faixas (vermelha e preta) no centro foi idealizada já na fundação do Tricolor, em 1935, resultado da fusão do São Paulo da Floresta (alvirrubro) com a Associação Atlética das Palmeiras (alvinegra).

Vasco

Criou a camisa branca com a faixa preta em 1938, como alternativa ao uniforme principal, todo em preto, que ganhou a faixa branca em 1944, retomando o fardamento historicamente usado pela equipe de remo. Com o passar do tempo, a camisa branca se tornou prioritária.

Fonte: A história das camisas dos 12 maiores times do Brasil, Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, Panda Books

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