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Memória: 8 treinadores em seus tempos de jogadores

Craques? Medianos? Vencedores? Jogaram na seleção brasileira? Confira o passado de ‘professores’ que estão atualmente no mercado da bola

O passado de alguns está bem vivo na memória dos torcedores, como é o caso de Renato Gaúcho, herói do título mundial gremista de 1983, e o de Rogério Ceni, idolatrado pela torcida são-paulina. Outros, porém, não tiveram tanto sucesso assim nos gramados. A seguir, vamos conferir como oito treinadores do futebol brasileiro se saíram em seus tempos de atletas:

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Abel Braga

O carinho de Abelão pelo Fluminense se justifica: ele se profissionalizou no clube, em 1971. Era um zagueiro que jogava firme, mas de forma leal. Teve passagem marcante pelo Vasco e é respeitado na França, onde defendeu o Paris Saint-Germain. No currículo, cinco títulos cariocas e a disputa da Copa do Mundo de 1978. (foto: site oficial do Fluminense)

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Antônio Carlos Zago

Zagueiro craque, multicampeão. Titular do São Paulo entre 1990 e 1992, ganhou um Brasileiro, um Paulista e uma Libertadores. Comandou a defesa do poderoso Palmeiras de 1993/1994 e passou por Corinthians e Santos também ganhando taças. Conquistou o Italiano de 2000/2001 pela Roma. Atuou nas Eliminatórias para as Copas de 1994 e 2002. (foto: Ricardo Correa/Placar)

Cristóvão Borges

Hoje seria chamado de “volante moderno”, mas em sua época era obrigação passar com qualidade. Revelado pelo Bahia, atuou bem por Fluminense, Atlético-PR, Corinthians, Grêmio, Guarani e Portuguesa. Pela seleção brasileira, esteve no elenco campeão da Copa América de 1989.

Daniel Paulista

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Volante discreto e raçudo, fez carreira no interior paulista até chamar a atenção no São Caetano, em 2006, e ser contratado pelo Corinthians. Não agradou e foi fazer sucesso em Pernambuco. Primeiro no Náutico, depois no Sport (campeão da Copa do Brasil de 2008). Encerrou a carreira precocemente aos 30 anos.

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Argel

Era um zagueiro raçudo, que não perdia viagem, com perfil de liderança. Revelado pelo Internacional, foi campeão da Copa do Brasil em 1992, na reserva de Célio Silva. Passou com destaque por Santos, Palmeiras e Benfica, de Portugal. (foto: Alexandre Battibugli)

Dorival Júnior

Meio-campista de contenção, realizou o sonho de vestir a camisa do Palmeiras, segunda pele de seu tio Dudu, maior volante da história alviverde. Atuou no período de jejum (entre 1989 e 1992), mas ainda a tempo de ver nascer a “era Parmalat” no vice paulista de 1992. Campeão gaúcho em 1993 pelo Grêmio, encerrou a carreira no Juventude.

Roger Machado

Badalado treinador da nova geração, seu trabalho é reflexo de sua flexibilidade tática como jogador. Foi lateral-esquerdo (dos bons) no Grêmio de Felipão, cheio de títulos nos anos 90, mas encerrou a carreira atuando como zagueiro ou volante no Fluminense campeão da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores de 2008.

Vagner Mancini

Justifica a fama do Guarani como gerador de talentos. Meia de armação com boa leitura de jogo, destacou-se nos anos 90 por Portuguesa e Bragantino e foi reserva importante no Grêmio campeão da Libertadores de 1995. Depois, rodou o Brasil e tornou-se ídolo no Paulista de Jundiaí como capitão e campeão da Série C de 2001.

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