Publicidade
Publicidade

Medina fica sem medalha no surfe — e Yasmin Brunet protesta nas redes

Proibida de ir a Tóquio, noiva do surfista disse que juízes favoreceram atleta japonês; Ítalo Ferreira avançou na outra chave e disputará a medalha de ouro

Terminou em frustração e revolta o sonho de conquistar uma medalha olímpica de Gabriel Medina. Com direito a drama nos minutos finais, o brasileiro não conseguiu foi eliminado na semifinal do surfe dos Jogos de Tóquio pelo japonês Kanoa Igarashi no agitado mar de Tsurigasaki, a cerca de 60 quilômetros da capital. Horas depois, foi derrotado também na disputa pela medalha de bronze pelo australiano Owen Wright.

Publicidade

Sua esposa Yasmin Brunet, que foi impedida de acompanhá-lo no Japão, sofreu em casa, “transmitindo” a semifinal e suas reações em uma live no Instagram para mais de 60.000 seguidores. No fim, ela considerou que os árbitros “roubaram” a favor do surfista da casa. Na disputa pelo bronze, Yasmin foi impedida pela própria rede social de realizar uma nova live, por violar os direitos de transmissão dos Jogos.

O calendário da modalidade estreante foi antecipado devido à aproximação de um tufão na costa japonesa. Campeão mundial em 2014 e 2018 e maior símbolo da chamada “Brazilian Storm (Tempestade Brasileira), Gabriel Medina foi bem nas ondas mais altas que em dias anteriores. Na semifinal, ele somou três notas acima de 8 no início da disputa e parecia que chegaria a uma vitória tranquila. No entanto, Kanoa Igarashi conseguiu uma manobra nota 9.33, uma pontuação altíssima que dividiu opiniões nas redes sociais, e conseguiu virar por 17 a 16.76.

Publicidade

Medina ainda tentou reagir nos minutos finais, sob desesperados gritos de apoio de Yasmin vindos no Brasil, mas viu o sonho do ouro na modalidade estreante ruir. Na decisão do bronze, novamente perdeu por uma margem pequena: 11.97 a 11.77. Decepcionado, Medina evitou se exceder nas reclamações contra os jurados. “Infelizmente não deu. Agora é voltar para casa e descansar. É triste quando isso acontece, é difícil passar o ano treinando, se esforçando, mas a minha parte eu fiz. Tem coisas que não dá para entender, mas tinha de ser assim.”

Decepção no Instagram

Yasmin Brunet repetiu o que já havia feito na madrugada anterior e “transmitiu” a semifinal e suas reações para seus seguidores no Instagram. No início, a modelo e atriz, que tentou ir a Tóquio na condição de treinadora de Medina, mas teve sua credencial barrada pelo Comitê Olímpico BrasIleiro (COB), estava bastante animada, aos gritos de “vai, lindo” e piadas com o público, que chegou a ultrapassar a marca de 60.000.

Publicidade
Continua após a publicidade

No entanto, após a manobra que daria a vitória ao japonês, Yasmin começou a sair do sério. Primeiro, voltou sua frustração ao narrador oficial: “Cala a boca, cara chato”.  Decretada a vitória, esbravejou contra os jurados, que, segundo ela, favoreceram o atleta da casa. “O surfe é subjetivo, dá para roubar fácil”. Ela chegou a dizer que “se eu estivesse lá, não deixava roubarem” e, em seguida, pediu desculpas aos seguidores e encerrou a transmissão “para acabar não falando mais besteiras”.

Ela, no entanto, voltou às redes sociais para externar novamente sua rixa com a confederação e cobrar explicações. “Queria pedir para vocês irem no Instagram do COB, da CBSurfe, do Time Brasil e pergunta para eles porque eles vão deixar um atleta deles ser completamente roubados? É assim que eles defendem os atletas? Agora vocês vão começar a entender o que eu estava falando desde o início.” Depois, na disputa do bronze, completou sua noite amarga ao ser proibida pelo próprio Instagram de realizar a live, na qual filmava a TV, o que configuraria uma transmissão “pirata”.

Continua após a publicidade

Publicidade